Nesta quarta-feira (21), senti um arrepio que estremeceu todo meu corpo. Estava tão impressionado, fazendo crer ser a minha primeira vez vendo a torcida contagiada.
Já na Avenida Brasil, olhava os carros passando com
bandeiras e pessoas que vestiam camisas como farda, empunhando bandeiras como
arma. Tal qual um soldado indo à guerra, nós, torcedores, íamos até a batalha.
Chegando na Barreira comecei a soltar o grito "o Vasco é
o time da Virada! O Vasco é o time do Amor!", que há 38 anos faz parte da nossa
história e que, de fato, representa o que é o Vasco. Passava em minha cabeça
todas viradas e a luta de um clube revolucionário, inquieto por natureza, atrevido
por opção, que não aceita a derrota com facilidade.
Já tomado por um sentimento de nervosismo, felicidade, ansiedade e fé, não sabendo explica ao certo o que era, parei um pouco e fiquei
dando a famosa resenha com os amigos, tentando acalmar e fazer com que o tempo
passasse mais rápido. Por ter compromissos, não pude ver o corredor de fogo, a
demonstração de carinho e apoio total aos jogadores.
O jogo começara e eu não havia entrado por causa da má
organização de só ter um setor para adentrar ao estádio, já que o setor 5 foi
fechado. Passado o sufoco, estava lá cantando, empurrando o meu amor até depois
do apito final.
Os aplausos no final do jogo representaram muito mais do
que uma reposta a entrega dos jogadores, foi um alerta a todos. Podemos estar
na pior situação já vivida na nossa história, mas em nenhum momento deixaremos
de apoiar ou dizer ao mundo que somos Vascaínos.
São Januário pulsou. O Vasco viveu e foi derrotado pelos
homens de preto que não tocaram na bola.
Obrigado, torcida! O maior patrimônio do Vasco é você!
Abçs, Galera,
Matheus Freitas @_MFreitas9_
Linha de Fundo @SiteLF
0 Comentários