A fama histórica de ser "o time da virada"
tem se consolidado ainda mais nessa última temporada da Internazionale, a
equipe conseguiu reverter os placares desfavoráveis por várias vezes, sendo as
duas últimas, consecutivas, contra Udinese e Chievo respectivamente.
A recuperação na tabela está diretamente ligada ao
controle e domínio de relacionamento que Stefano Pioli, outrora perdido, vem exercendo sobre
seus comandados, com plena convicção tática e aumentando a autoestima de quem
vai a campo representá-lo.
Capitão-artilheiro, Mauro Icardi comemora seu gol, o de empate. (Foto: Twitter oficial do clube) |
A partida começou intensa, com o time de Milão bem
postado no 4-5-1, marcação alta, pressionando a saída de bola do Chievo e tendo
total controle e domínio do jogo com a posse em sua maior parte do tempo,
inibindo seu adversário, que ficava por um longo período tentando tomar a bola
em seu campo de defesa. Mas foi aos 34’ que, uma chegada despretensiosa da
equipe oponente, gerou um escanteio e o veterano Pellissier, marcado, abriu o
placar para os visitantes.
O primeiro tempo chegou ao fim, iniciou-se o segundo, e repetindo a alteração do último jogo, porém dessa vez, de forma inversa, o técnico sacou o português João Mário e colocou Banega, mas a de maior impacto tático foi a saída de Ansaldi aos 15 minutos, que deu lugar a Éder, o jogador da seleção italiana atuou pela ala esquerda e deixou a parte defensiva por esse lado sob responsabilidade dos volantes, já que o adversário não oferecia tanto perigo, a alteração transformou a formação para um 3-4-3, sistema extremamente ofensivo, porém o comandante parecia saber muito bem o que estava fazendo.
O primeiro tempo chegou ao fim, iniciou-se o segundo, e repetindo a alteração do último jogo, porém dessa vez, de forma inversa, o técnico sacou o português João Mário e colocou Banega, mas a de maior impacto tático foi a saída de Ansaldi aos 15 minutos, que deu lugar a Éder, o jogador da seleção italiana atuou pela ala esquerda e deixou a parte defensiva por esse lado sob responsabilidade dos volantes, já que o adversário não oferecia tanto perigo, a alteração transformou a formação para um 3-4-3, sistema extremamente ofensivo, porém o comandante parecia saber muito bem o que estava fazendo.
O time sofria com a boa atuação do goleiro adversário,
mas mantinha o domínio do jogo com posse de bola e alta marcação no campo de
ataque, características do treinador italiano. A partida parecia se encaminhar
para ter como destaque o arqueiro dos visitantes, até que, aos 23 minutos,
Candreva cruzou da direita para Icardi fechar na primeira trave e marcar o gol
do empate, com o gol que o tornou o artilheiro da Europa nessa temporada. A
equipe continuou em seu ritmo em busca da vitória, e aos 40’, Perisic, em
jogada individual pela esquerda, se livrou da marcação e chutou no canto, 2 a
1.
Com o placar a seu favor, a Inter ainda massacrava nas
estatísticas, cadenciando o jogo, mantendo a posse de bola no campo de ataque,
tendo oportunidades de ampliar o placar, e foi exatamente o que fez Eder depois
de uma bola pressionada e roubada, Palacio cruzou da Linha de Fundo para a
marca do pênalti, o ítalo-brasileiro bateu firme no canto, sacramentando a
vitória Nerazzurri. O domínio tático, associado a um time enérgico e reativo,
tem sido o grande trunfo do comandante italiano, que, ao que parece, faz o
melhor trabalho de sua carreira no que diz respeito à obediência tática em
campo.
O próximo compromisso da equipe pelo Campeonato Italiano será contra o Palermo, fora de casa, dia 22. Mas antes, enfrentará o
Bologna, pela Copa da Itália, nesta terça-feira, em Milão.
0 Comentários