Via Crucis: O calVARio rubro-negro na série A
Sport perde mais uma para arbitragem e a agonia continua nesta reta final
Após uma derrota amarga para o Palmeiras com uma decisão absurda do VAR (e um protesto sem sentido da diretoria), O Sport entrou em campo contra o Fluminense neste sábado (16) às 19h no estádio Nilton Santos, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro (de VARzea) 2020.
Com um primeiro tempo agitado, o Sport se mostrou mais criativo, finalizando duas vezes pra fora (uma com Marcão que isolou após cobrança de escanteio curto e outra com Patric após um ensaio de contra-ataque) e chegando com muito perigo na finalização de Dalberto que foi tirada pelo zagueiro Luccas Claro. O VAR foi protagonista (seguido da calça térmica de Iago Maidana) na metade inicial da partida e acabou mudando a cara do jogo completamente. Após consulta, o árbitro Heber Roberto Lopes decidiu que a entrada de Junior Tavares em Calegari era lance para vermelho direto e assim o Sport passou mais da metade da partida com um jogador a menos, o que levou Jair Ventura a fazer alterações tão eficazes quanto chuva no molhado (Sander sinta o carinho da torcida) e desencadeou a queda rendimento da equipe recifense.
O Sport voltou no segundo tempo com Ewerthon (sempre que entra, entra bem mas nunca entra, então tanto faz) no lugar de Ronaldo Henrique (que nem deveria ter entrado um dia) e no tricolor, Luis Henrique inverteu com Lucca, o que foi bastante efetivo pois na falha de Patric, Lucca não perdoou o Luan Polli e abriu o placar. O rubro-negro ainda teve boas chances e tentou enquanto pôde, jogar com inferioridade numérica mas a bola teimou em não entrar. Como se já não fosse suficiente tudo o que estamos passando, Jair Ventura ainda testou nossa fé chamando Hernane Brocador que dessa vez não perdeu gol feito (comemora torcida!!!) já que nem isso ele conseguiu fazer, nada mais aconteceu e o jogo terminou assim: Fluminense 1x0 Sport.
Na próxima rodada o Leão irá à São Paulo jogar contra o Corinthians e a situação piora nesta reta final. Repetiremos os feitos milagrosos de 2016 e 2017? Sei que está cada vez mais difícil escrever e torcer porque o Sport não dá um dia de paz.
Enquanto não fecha tamo aqui.
Gabryele Martins
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