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Tem que competir


A noite de sábado (24/04) se tornou memorável para a torcida do Bahia, pois uma classificação difícil, com ares de dramaticidade levados ao extremo da decisão por pênaltis, na casa do adversário terminou com classificação do Esquadrão. 

Desde a classificação contra o CRB nas quartas de final, e o conhecimento de que enfrentaria o Fortaleza na semifinal do Nordestão, se esperava um jogo muito difícil, com muita pegada, vontade e intensidade dos dois lados, e foi o que aconteceu.

Enderson Moreira veio com uma proposta de permitir que o Bahia tivesse a bola na maior parte do tempo, mas conseguir golpear nos contra-ataques. A estratégia não funcionou sempre da maneira que ele gostaria, pois o Fortaleza não conseguiu criar tantas situações de perigo, e praticamente não finalizou em direção ao alvo defendido pelo herói da noite, Matheus Teixeira, e ainda viu o Bahia perder boas chances, principalmente nos pés de Rossi, que colocou uma bola no travessão, e finalizou para fora em outras oportunidades.

O fim do primeiro tempo deixou nos torcedores do Esquadrão a sensação de um eminente desastre, com a máxima do: "Quem não faz, toma". Mas a bola que poderia punir o Bahia, parecia mais inclinada a punir o próprio Leão do Pici, por um postura excessivamente defensiva mesmo jogando em seu território, o Fortaleza pouco criou no segundo tempo, e em certo momento, parecia determinado a levar a decisão para as penalidades. A estratégia poderia até fazer sentido, pois possui um goleiro experiente, bom pegador de pênaltis, e jogadores acostumados a decisões, mas abdicar do jogo pode cobrar seu preço, e foi cobrado.

Nos pênaltis, brilhou a estrela de um garoto, terceiro reserva da equipe principal, mas que vinha jogando no time de transição que disputa o campeonato baiano, e transmitia segurança desde lá. Matheus Teixeira pegou duas penalidades, enquanto Felipe Alves defendeu apenas uma, que por sinal foi cobrada pelo extremamente criticado e desgastado Juninho Capixaba, vulgo Juju Free Fire. O excelente zagueiro German Conti finalizou o embate, com uma cobrança certeira que classificou o Bahia para a 9° final de copa do nordeste.

Em uma noite apagada do nosso comando de ataque, com Gilberto e Rodriguinho, e pouco capricho nas finalizações de Rossi, brilhou a estrela de Matheus Teixeira, prevaleceu a segurança de Luiz Otávio e Conti, e a solidez/qualidade de Thaciano e Patrick de Lucca. 

O Bahia não entra favorito para a final, mas o time de Dado provou ser competitivo, e vai brigar pelo tetra.



Até a próxima, saudações tricolores. 

Matheus Freitas. 


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