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Gabigol

 (Reprodução: Estadão Conteúdo)



No último domingo, o Fluminense alcançou a sua primeira vitória no Brasileirão de 2021 após bater o Cuiabá em São Januário. O nome do autor do gol do triunfo carioca é motivo de um debate sadio que seria motivo para  criação de uma CPI acerca do tema.


Gabriel Teixeira, Gabi, Gabriel ou Teixeira. Quem acompanhou o jogo desta manha de domingo percebeu que o locutor esportivo que narrava a partida chamava a joia tricolor de diversos nomes, essa indefinição virou alvo de uma coluna do jornalista PVC do grupo Globo e ele defendeu que algum dos apelidos acima citados fosse utilizado como forma de definir o rapaz no meio do futebol, utilizar o seu nome composto ou até mesmo o seu singelo prenome seria ruim. 


Concordo com o Paulo Vinícius Coelho, o futebol brasileiro foi moldado por jogadores que se notabilizaram fazendo uso de apelidos e isso sempre foi uma marca do nosso futebol nacional. Infelizmente, essa tradição foi substituída pela maioria dos jogadores que atuam no Brasil atualmente, eles preferem utilizar o nome composto fazendo com que uma partida do Brasileirão se torne uma lista de chamada da folha de pagamento de uma unidade da polícia militar ou de uma repartição pública de vigilância sanitária que é narrada pelo locutor da vez.


Mesmo concordando com a utilização dos apelidos faço aqui uma ressalva com relação ao que foi sugerido pelo PVC. Creio que "Gabi" não é  a melhor forma de se referir ao jovem talento tricolor, chama-lo de "Gabigol" é a melhor alternativa.


O centroavante que hoje atua no clube de remo da Gávea já abandonou essa alcunha faz algum tempo, tenho certeza que ele prefere ser chamado de "Gabingo" já que ele até agora não marcou nenhum gol na Série A desta temporada mas, nesse mesmo ano, já foi encontrado em um ambiente de jogatina clandestina. Fica aqui essa sugestão que agradaria a todos. 


ST. 


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