Tradição rema lado a lado com esse esporte. Nas águas calmas da Lagoa Rodrigo de Freitas, o Remo pede espaço para encantar os amantes e curiosos nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante as provas, os atletas devem remar pelo percurso determinado anteriormente de 2km em linha reta e o barco que cruzar a linha de chegada primeiro vence. A disputa pela classificação e pelos títulos costuma ser muito emocionante, já que os remadores competem até o último segundo.
Lá vem história...
Presente nos Jogos desde Paris 1900 (ausente apenas em 1920), o Remo é um dos esportes mais tradicionais do Brasil. No Rio de Janeiro, os quatro grandes clubes da cidade surgiram originalmente nessa modalidade para então, anos mais tarde, partirem para o futebol.
O remo brasileiro conquistou seu melhor resultado nos Jogos de Los Angeles, em 1984. Nilton Silva Alonço (timoneiro), Walter Hime Soares e Ângelo Rosso Neto chegaram ao quarto lugar na modalidade Dois Com (inclui o timoneiro), que não é mais disputada nos Jogos. No esporte feminino, em Atenas, Fabiana Beltrame fez a estreia do país no remo olímpico, em 14º lugar no Single Skiff.
RIO 2016
No Rio 2016, teremos oito provas masculinas e seis femininas, sendo disputadas em barcos tripulados por um, dois, quatro ou nove (incluindo o timoneiro, que dá ritmo a remada) atletas, que utilizam um ou dois remos dependendo do tipo de barco. É um esporte que exige força e velocidade, já que é necessário utilizar braços, tronco e pernas para mover o barco o mais rápido possível.
As provas são as seguintes:
Homens: Four Skiff (4 remadores), Double Skiff (2 remadores), Skiff (1 remador), Oito com timoneiro (8 remadores + timoneiro), Quatro sem timoneiro (4-), dois sem timoneiro (2-);
Homens Peso Leve: Double Skiff (2X), Quatro sem timoneiro (4-);
Mulheres: Four Skiff (4X), Double Skiff 2X), Skiff (1X), Oito com timoneiro 8+), Quatro sem timoneiro (4-);
Mulheres Peso Leve: Double Skiff (2X).
Local de competição: Lagoa Rodrigo de Freitas
Um dos pontos turísticos mais conhecidos do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas pode ser atrativa para os turistas e moradores cariocas, mas para a prática de esportes nas águas nem tanto. Com os trabalhos para despoluição muito atrás do que deveriam, a Lagoa não deve estar nas condições ideais para as provas apesar da Federação Internacional da modalidade ter aprovado a qualidade da água.
Mariana Sá |
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