(Foto: Lucas Merçon/ Fluminense FC)
No último dia 11 de junho, a cientista Natalia Pasternak depôs na CPI da Covid-19 e apresentou uma metáfora para que os leigos (assim como esse que vos escreve) entenda de forma didática a importância da vacinação do povo brasileiro e o uso de medidas não farmacológicas para se combater a propagação desta doença pandêmica.
A microbiologista comparou a eficácia de uma vacina aquela executada por um goleiro. Para ilustrar essa situação utilizarei como figura desse exercício mental o goleiro tricolor Marcos Felipe que ontem teve uma atuação de gala contra o Santos do, nem um pouco saudoso, Fernando Diniz.
Para Natalia, Uma vacina é boa se o seu histórico é bom. Essa relação lógica parece simples mas pode gerar debate quando transportamos esse cenário para o universo futebolístico. Marcos Felipe é um bom goleiro e a sua trajetória nos aponta isso, ele foi arqueiro de Seleção Brasileira nas mais diversas categorias e desde que assumiu a titularidade da meta tricolor ele já salvou vários pontos para a conta do Fluminense. Isso é um fato.
Porém, a própria cientista nos alerta que mesmo um goleiro com histórico bom pode levar frangos em um ou dois jogos, assim como, uma pessoa vacinada pode contrair e sentir os sintomas da Covid-19. Dessa forma, Marcos Felipe está sendo a nossa vacina, ele nos protege nas maiorias dos jogos e já nos salvou diversas vezes apesar de ter falhado em algumas partidas.
Se temos a nossa vacina de baixo das traves, o resto está deixando a desejar e isso também nos alerta a microbiologista. Segundo esta depoente da CPI, para ajudar ainda mais na eficácia do processo de vacinação, é necessário que as medidas não farmacológicas precisem ser mantidas sem descanso. A conclusão dela é simples, se levarmos para o ambiente do futebol e Marcos Felipe sofreu desta situação nas últimas jornadas: Se o resto do time não joga bem, mais chutes do adversário chegarão ao gol defendido pelo goleiro e , mesmo que ele seja muito bom, a chance probabilística dele falhar é maior.
Estamos vacinados, nosso goleiro é bom e isso é um grande passo para que tenhamos êxito no combate aos nossos adversários. Porém, é necessário que os ouros jogadores que entram em campo atuem com qualidade para evitar que o nosso arqueiro seja tão exigido sem necessidade para que suas falhas sejam reduzidas.
Faz 4 jogos que o Fluminense não está jogando bem, em todas essas pelejas o Marcos Felipe foi altamente exigido das mais diferentes formas e falhou pouco se compararmos as vezes em que foi acionado. Roger e os outros jogadores devem parar de apostar em um modelo "Cloroquinático", eles estão abrindo mão de defender a vacina e estão contando com a sorte para conseguir as vitórias.
Jogadores: Defendam o nosso gol, façam o que deve ser feito e não apostem no imponderável.
Povo Brasileiro: Se Vacine e continue seguindo as medidas elaboradas pela Ciência.
Somente assim venceremos os nossos adversários!
ST.
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