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Estar em casa


Faaala, Turma da Fuzarca! 


 Estar em casa é especial. Foram dois anos com a distância pela covid, a insegurança de sair de casa para um local lotado, a incerteza do amanhã...


Foram dois anos sem gritar em plenos pulmões "Vaaaaasco!". 


Foto: Matheus Freitas



Foram dois anos sem abraçar um desconhecido.


Foram dois anos sem concordar com um xingamento e rir do outro falando trezentos palavrões por frase.


Foram dois anos sem o banho de cerveja.


Foram dois anos sem a barreira.


Foram dois anos sem sentir a emoção ao passar pelo portão 5 ou 9.


Foram dois anos sem ver a fachada mais bonita do mundo.


Foram dois anos de um vazio.


Foram dois anos sem São Januário.


Foram dois anos sem comemorar o gol com um beijo. Casal Vascaíno tem dessas... 


Foram dois anos sem ver o "fé", sem encontrar com amigos do nada, sem ver as tias do palavrão, sem ver os loucos da saída 3, sem ouvir os cânticos da FJV, sem ver a beleza das bandeiras da Rasta, da União Vascaína, sem ver o pessoal da TOV, sem gritar "Uh, pula ae, deixa o Caldeirão Ferver (oi)"


Ontem (9) - antes de entrarmos na parte emocionante, vamos a história engraçada da vez - fui chamado de Casimiro (o Caze) por dois Vascaínos para lá de bagdá (puros não estavam). Não fugi da zuera, e disse que eu era o primo pobre. Rimos muito durante a enorme fila para entrar no Portão 5.


Foto: Matheus Freitas 



Quando passamos pela catraca, uma enorme emoção tomou conta, fazendo-me voltar ao ano de 2008, quando pisei pela primeira vez em São Januário. De cara, vendo a festa da torcida e os fogos (entramos quase no começo do jogo). Era o Vasco! Sempre vai ser!


Ganhamos na bacia das almas. Com gol chorado de Pec, diante do CSA. O Vasco de Zé Ricardo é um enorme desprazer da prática do futebol. É desesperador.


Notinha final:

Alô, Motorista que cobrou R$150 de São Januário para o Méier, aquele abraço. Mais a frente o aplicativo deu R$25.


O Vasco resiste... Aos trancos e barrancos! 


Grato,

Matheus Freitas

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