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Galo na estreia do BR15: foi ruim, mas está bom

Atlético e Palmeiras se enfrentaram ontem (9) no Alianz Parque pela primeira rodada do Brasileirão 2015. O Galo foi inteiro com o time reserva, com exceção de São Victor e pegou o até então, para muitos jornalistas iludidos de São Paulo, um dos candidatos ao título com o time titular.

Patric Atlético-MG (Foto: Reprodução/SporTV)
Fonte: reprodução/Sportv
O Galo foi melhor durante todo o jogo. Controlou as ações e saía sempre em velocidade nos contra ataques. 

Abriu o placar com Patric chutando cruzado a la Carlos Alberto Torres na copa de 70. Que eu não seja punido pelos deuses do futebol por fazer tal comparação com um dos melhores laterais da história. É blasfêmia pura. Ainda mais se tratando de Patric! Mas que lembrou, lembrou.

O Palmeiras empatou após cobrança de escanteio com Victor Hugo em uma forte cabeçada.

O alvinegro voltou a ficar à frente do marcador com Jô chutando na saída de Prass. Mas depois de tanto fazer sofrer os adversários marcando gols sempre no final dos jogos, dessa vez foi o Galo quem experimentou o gosto amargo de seu próprio veneno. Quase aos 50 minutos do segundo tempo, depois de Maicossuel perder um gol feito e ter a chance de matar o jogo, Rafael Maques aproveitou cruzamento rasteiro para vencer Victor e pôr números finais na partida.

A torcida do Porco comemorou o resultado no apito final como se tivesse vencido um campeonato. O que demonstra toda a superioridade atleticana e o respeito que os demais times brasileiros têm pelo atual campeão da Copa do Brasil e campeão mineiro. Apesar de este último ter sido vencido jogando contra apenas um time que fez frente ao Galo, a Caldense.

Se perguntasse para qualquer atleticano antes do jogo se o empate com o Palmeiras fora de casa com o time reserva estaria bom, a resposta unânime seria que sim. Mas diante das circunstâncias e do que foi apresentado, o sabor foi de derrota e que deixamos de ganhar dois pontos. O típico mineiro responderia que "foi ruim, mas tá bão", pois encarar o finalista do campeonato paulista dentro de sua nova casa, empolgado, o Atlético com seus suplentes e a cabeça no jogo da próxima quarta pela Libertadores, o resultado em si foi satisfatório.

Independente de qualquer resultado o mais importante que pode ser tirado da partida foi a volta definitiva de Jô. Foi o melhor em campo. Não apenas pelo gol marcado, mas sim pelo desempenho tático. Além disso, finalmente voltou a ter vontade e o sangue nos olhos quando vê a baliza à sua frente. Mostrou que além de ser apenas uma boa opção para o segundo tempo, pode iniciar o jogo ao lado de Lucas Pratto, que já se manifestou positivamente diante desta possibilidade. Quem ganha com isso é o técnico Levir Culpi, que possui mais uma alternativa tática para a equipe. 

O Galo volta todas suas atenções para o jogo mais importante do ano até então, contra o Internacional pelo jogo de volta das oitavas de final. Precisa de uma vitória ou empate de 3 a 3 para se classificar. Um eventual 2 a 2 leva a partida para os pênaltis. Já foi demonstrado na peleja de ida, que temos mais time e coração do que os sulistas. Vai dar certo! Bah, na quinta (14) estaremos fazendo churrasco "fogo de chão" á moda gaúcha, comemorando a classificação às quartas, tchê! 

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