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Londrina e Madureira não saem do zero em jogo tecnicamente fraco

A partida tinha clima de festa, marcava o retorno do Londrina ao Estádio do Café. O time entrou em campo com a consciência de que com uma vitória poderia assumir a liderança do grupo B da série C dependendo de um empate entre Brasil de Pelotas e Tupi.

Foto: Wellington Ferrugem
Durante a semana o técnico do Londrina (Claúdio Tencatti) treinou com uma formação que escalava dois meias (Vitinho e Rafael Gava) e até a sexta-feira, essa era a escalação que o torcedor tinha em mente: Vitor, Maicon, Sílvio, Matheus, ítallo, Allan Vieira, Germano, Vitinho, Rafael Gava, Neílson e Quirino; mas para surpresa do torcedor, o time entrou diferente, com Bidia no lugar de Vitinho. Se por um lado, a primeira formação era positiva por trazer uma maior mobilidade ao meio campo, a segunda não ficava atrás. No primeiro tempo o que se viu do meio campo do Londrina foi uma boa movimentação de Rafael Gava e Bidia, que apesar de ser volante ajuda (e muito) na criação de jogadas; mas este meio deixou a desejar, toda vez que se tentava um passe para um dos atacantes a linha de zaga do Madureira se antecipava e cortava a jogada (exceto pelas descidas laterais de Quirino). E se a criação de jogadas deixou a desejar, o que dizer do ataque alviceleste que foi ter sua primeira conclusão a gol aos 35 minutos de jogo?

De fato, a partida foi extremamente truncada, principalmente quando o meio de marcação do Madureira entrava em ação impedido a movimentação dos meias do LEC. A atuação alviceleste foi ter uma leve alteração com a entrada de Edmar e Vitinho, com essas substituições o Londrina passou a ter mais velocidade e a criar mais. Continuou deixando a desejar quando "trombava" a forte marcação do Madureira, tanto na zaga, quanto nas bolas de meio. Eis que surge um pênalti, o garoto Maicon tomou a bola em seus braços e executou a cobrança. Que para desespero dos cerca de 6 mil torcedores que estavam no Café, foi defendida pelo goleiro Márcio. Este pênalti resume bem a história do jogo: O Londrina (mandante diante da torcida depois de 2 meses afastado) tentando, e esbarrando na forte marcação do Madureira que veio com a cabeça de que um empate estaria de bom tamanho.

OPINIÃO: No primeiro tempo, já que a equipe da casa jogava com 3 volantes, algum deles deveria auxiliar na criação de jogadas, coube a Bidia esta missão. O atleta desarmava e já procurava Rafael Gava para uma tabela e tentativa de bola nas diagonais para o ataque, estratégia essa que não funcionou muito bem. Com a mexida promovida por Tencatti no intervalo (tirando Ítallo para entrada de Vitinho e Quirino pra entrada de Edmar), Bidia acabou fazendo outra função, de mais marcação, o que não o permitia auxiliar na criação, coube então aos dois meias fazerem isto, com o detalhe das encostadas de Edmar pra buscar o jogo, pouco funcionou, já que a equipe adversária marcava a saída de bola do Londrina desde seus zagueiros. Erro do professor Tencatti, era um jogo em que ele podia muito bem entrar com 4 zagueiros, 2 volantes (Germano e Bidia, este fazendo o papel do volante que chega mais), 1 meia e 3 atacantes, com Neílson centralizado, Edmar e Quirino caindo mais pelas beiradas, isto poderia facilitar o jogo para o Londrina, tendo em vista que os laterais do clube carioca prestavam muito apoio ao meio e deixavam um “espaço” gigantesco na defesa. Cabe ao Londrina corrigir as falhas para a partida contra a Portuguesa de Deportos, partida válida pela próxima rodada, no Canindé!

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