Náutico x Santa Cruz, Clássico das Emoções |
O
Náutico vinha de derrota para o Mogi Mirim, veio a campo para voltar
a vencer e colar nos líderes que perderam na rodada. Já o Santa
Cruz vinha de vitória em cima do CRB e tentaria roubar 3 pontos do
Náutico pra manter a sequência.
Técnico Lisca, comemora, vibra e é destaque alvirrubro |
No
primeiro tempo, só deu Náutico. O Santa pareceu não entrar em
campo, a parte ofensiva pouco se movimentou e não criou nenhum bom
lance e a parte defensiva dava muitos espaços para o Náutico. Logo
aos 15' a primeira boa chance do Náutico, Danny Moraes tentou
afastar, a bola bateu no companheiro e sobrou para Doulgas que ficou
cara a cara com o goleiro tricolor, o atacante alvirrubro tentou
tirar do goleiro, mas com o pé fez a defesa. Aos 27', Rogerinho
cruzou, Marino antecipou a zaga e cabeceia com muito perigo
assustando o goleiro Fred. Aos 42', a segunda boa chance do Timbu,
Douglas tabela com Stéfano Yuri, fica de cara e na hora do chute foi
travado.
Gil Mineiro chora de emoção ao marcar o gol |
No
segundo tempo, o jogo ficou mais emocionante, digno de clássico.
Como o nome do clássico já diz, Clássico das Emoções. No
primeiro bom lance do Náutico, aos 7' GOOOL, Guilherme cobra
falta de longe, o goleiro adversário não consegue chegar e a bola
morre no fundo das redes para a alegria da torcida. Aos 12', o Santa
chega pela primeira vez com perigo, Luizinho foi até a linha de
fundo e tocou para o meio da área, Douglas chegou e deu de ombro com
João Paulo que caiu, o juiz inventou e deu pênalti. Anderson Aquino
foi para a bola e gol, sem chances para Júlio César. Aos 17'
Rogerinho tentou um chute, a bola bateu no jogador tricolor e já deu
um contra-ataque para o Santa, Ronaldo Alves fez a única coisa onde
poderia fazer, a falta e o cartão vermelho. O jogo estava caminhando
para ficar com a mesma cara do jogo contra o Mogi Mirim, mas o
Náutico só queria saber dos três pontos e continuou indo para cima
e aos 22', Guilherme dominou, olhou e cruzou na cabeça de Rogerinho,
livre na pequena área, ele fez o certo e cabeceou para baixo, mas
foi muito para baixo e a bola passou por cima do gol após bater no
chão. Aos 28' GOOOOOOL de Gil Mineiro, o mito de camisa por
dentro e chuteira preta recebeu na entrada da área e chutou de
esquerda, a bola desvia no Josimar e mata o goleiro tricolor, a bola
entra e a torcida alvirrubra grita seu tradicional grito “quer
dançar quer dançar, o timbu vai te ensinar”. O jogo já estava
encaminhando para o final, o Náutico recuou e começou a fazer sua
forte marcação e o Santa não criava, até que o juiz inventou mais
um vez e expulsou o Lisca Doido por dar um soco no ar enquanto
reclamava com seu banco de reserva.
Time e o Lisca comemoram o primeiro gol alvirrubro |
Onde
já se viu ombro a ombro ser falta? E ainda por mais pênalti? O juiz
deve nunca ter jogado uma pelada, muito menos visto uma. E por que
expulsar o técnico que soca o ar reclamando com seu banco de
reservas? A CBF já pode rever os conceitos dos árbitros. E agora
parabenizando o nosso lateral-direto Guilherme pelo seu primeiro gol
de falta, depois de muitos jogos e treinamentos, o prata da casa
enfim conseguiu e se Deus quiser irá dar muitas alegrias em falta.
Com
os 3 pontos, o Náutico empata com Botafogo, América-MG e Paysandu
na liderança do campeonato com os mesmo 24 pontos, a única
diferença para cada equipe é o saldo de gols. Na próxima rodada o
Náutico irá até o Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, será mais
um jogo importante nesta série B. Antes de enfrentar o Botafogo no
Rio, o Náutico enfrenta nessa quarta-feira o Flamengo pela Copa do
Brasil, VAMOS LOTAR A ARENA!
Escalações:
Náutico:
Júlio
César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Fillipe Soutto;
João Ananias, Willian Magrão, Marino e Rogerinho; Stéfano Yuri e
Douglas. Técnico: Lisca
Santa
Cruz: Fred,
Bruninho, Neris, Danny Morais, Marlon; Wellington César, Renatinho,
João Paulo, Lelê; Anderson Aquino e Luisinho. Técnico: Marcelo
Marttelote
Público:
12.085.
Renda:
R$
286.105,00.
Árbitro:
Sebastião
Rufino Filho
Auxiliares:
Clovis Amaral e Francisco Chaves Bezerra Júnior
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