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Um Furacão (de emoções) em Floripa

Weverton, defende pênalti no acréscimos e garante vitória do Atlético. 
Se não for sofrido, não é Atlético! Esta frase, que é muito usada pela torcida rubro-negra, ontem mais uma vez se encaixou, e muito, no contexto da partida entre Avaí x Atlético na Ressacada.

Precisando vencer mais vezes longe da Arena da Baixada, o Atlético viajou até Florianópolis em busca desse objetivo. Não foi nada fácil, mas conseguiu diferente de outras partidas fora, em que o time jogou bem melhor do que o adversário, mereceu a vitória e saiu derrotado.

O JOGO

O Atlético iniciou a partida de maneira muito intensa, e logo no primeiro minuto de partida quase abriu o placar com Crysan. Logo na sequência, Nikão também teve uma boa chance de abrir o placar, mas acabou esbarrando no goleiro Vagner, que fez uma grande defesa. Apenas aos 19 minutos o Avaí chegou com perigo, porém Eduardo Neto tentou uma bicicleta e acabou facilitando a vida do arqueiro atleticano. O jogo passou a ficar equilibrado e ganhou mais velocidade. Nikão após cobrança de falta aos 39’, acertou o travessão e na jogada de ataque seguinte, aos 42’ após boa tabela entre Marcos Guilherme e Crysan, Marcos Guilherme apareceu livre de frente para o gol e só teve o trabalho de tirar a bola do goleiro para abrir o placar e fazer um belo gol.

Já no segundo tempo, como já é de costume no Atlético quando está com o placar a favor, voltou com uma postura mais fechada e aguardando o time do Avaí. Porém o time da casa, mesmo superior, não conseguia assustar o time do Atlético. O técnico Gilson Kleina colocou na partida Rômulo e André Lima para tentar chegar ao gol de empate, e foi justamente em uma jogada entre os dois que o Avaí chegou ao seu gol a 7 minutos do fim da partida, André Lima rolou para Rômulo finalizar para o fundo das redes. E quando a torcida local ainda comemorava o empate e via seu time melhor nos minutos finais, o Furacão envolveu a defesa azulina com bons toques, e após um chute estranho do Otávio a bola acabou sobrando para Marcos Guilherme apenas empurrar para as redes, fazendo mais uma vez a alegria da torcida do Atlético que se fazia presente em Floripa.

Um gol aos 44 minutos do segundo tempo jogando fora de casa já era motivo mais do que suficiente para a torcida rubro-negra comemorar e muito a vitória. Porém nos acréscimos o juiz Wilson Pereira Sampaio, que diga-se de passagem, tem mais erros do que acertos em sua carreira como árbitro de futebol, assinalou um pênalti no mínimo polêmico a favor do Avaí, alegando que o Kadu empurrou o adversário. Com a oportunidade de igualar o placar, a pequena torcida do Avaí que já estava se retirando do estádio se empolgou e muito. Mas o que não estava nos pensamentos, acredito que nem mesmo em grande parte da torcida do Atlético, era que o bom goleiro Weverton pudesse passar a ser o grande nome da partida, pois não possui histórico de pegador de pênalti. Juninho que não é o cobrador oficial do Avaí partiu para a cobrança, bateu bem, mas o descrente arqueiro rubro-negro voou para o canto direito realizando uma linda defesa, assegurando a vitória e a festa da torcida em Floripa.

Com a vitória, o Atlético vai a 25 pontos e agora encara mais uma sequência de confrontos diretos em busca ao grupo de classificação a Libertadores, o Palmeiras em São Paulo e o Sport em Curitiba.

SRN

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