
Ficou e puxou um time que salvou o Fluminense da Série B depois de estar 98% nela e, no
ano seguinte, participou do tĂtulo Brasileiro de 2010, que foi a coroaĂ§Ă£o do time de guerreiros criado no ano anterior. Fred, aos poucos, começou a entender o que era Fluminense e, principalmente, a sentir isso.
Em 2011 viveu nova polĂªmica com organizadas, e era outro provĂ¡vel adeus, que para sorte de todos nĂ£o aconteceu. Ficou e mais uma vez respondeu em campo, levando o time para a Libertadores novamente. Em 2012, enfim o protagonismo merecido. Em um brasileiro brilhante, conduziu o Flu ao tetracampeonato, marcando trĂªs gols no jogo decisivo contra o Palmeiras. Foi a confirmaĂ§Ă£o da idolatria.
Em 2014, depois de uma Copa ruim, foi perseguido por todo paĂs, mas encontrou apoio em sua casa, na famĂlia que se tornou o Fluminense. Novamente em campo se recuperou e terminou artilheiro do Brasileiro. Em 2015, sem Unimed, davam sua saĂda como certa. Outros considerados Ădolos foram, ele nĂ£o. Aceitou abaixar o salĂ¡rio e fazer parte da reconstruĂ§Ă£o do clube. Botou o coraĂ§Ă£o em campo, virou tĂ©cnico, virou torcedor, virou pai dos mais novos do time e, principalmente, se tornou uma frente de resistĂªncia quando se trata de Ădolos em seus clubes.
Ontem o Fluminense perdeu em campo, mas ganhou fora. Viu um Ădolo sem condições de jogo estar na partida, fazer gol e dar seu mĂ¡ximo com a camisa tricolor. Quando seus pais contam a histĂ³ria do Flu, citam que viram Samarone, TelĂª, Assis e Washington. Agora, vocĂªs quando contarem a histĂ³ria tricolor para seus filhos poderĂ£o dizer que viram Fred.
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