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Precisamos falar sobre Fred

Fred chegou no Fluminense em 2009 a peso de ouro, não parecia ter a cara do clube, era um cruzeirense confesso e, apesar de boa estreia marcando dois gols, não teve um início bom no clube. Logo começou a ser cobrado, o time vivia uma crise sem fim e o rebaixamento era realidade, cenário perfeito para o mesmo pegar sua mala e ir embora. Mas ele não foi.

Ficou e puxou um time que salvou o Fluminense da Série B depois de estar 98% nela e, no
ano seguinte, participou do título Brasileiro de 2010, que foi a coroação do time de guerreiros criado no ano anterior. Fred, aos poucos, começou a entender o que era Fluminense e, principalmente, a sentir isso.

Em 2011 viveu nova polêmica com organizadas, e era outro provável adeus, que para sorte de todos não aconteceu. Ficou e mais uma vez respondeu em campo, levando o time para a Libertadores novamente. Em 2012, enfim o protagonismo merecido. Em um brasileiro brilhante, conduziu o Flu ao tetracampeonato, marcando três gols no jogo decisivo contra o Palmeiras. Foi a confirmação da idolatria.

Em 2014, depois de uma Copa ruim, foi perseguido por todo país, mas encontrou apoio em sua casa, na família que se tornou o Fluminense. Novamente em campo se recuperou e terminou artilheiro do Brasileiro. Em 2015, sem Unimed, davam sua saída como certa. Outros considerados ídolos foram, ele não. Aceitou abaixar o salário e fazer parte da reconstrução do clube. Botou o coração em campo, virou técnico, virou torcedor, virou pai dos mais novos do time e, principalmente, se tornou uma frente de resistência quando se trata de ídolos em seus clubes.

Ontem o Fluminense perdeu em campo, mas ganhou fora. Viu um ídolo sem condições de jogo estar na partida, fazer gol e dar seu máximo com a camisa tricolor. Quando seus pais contam a história do Flu, citam que viram Samarone, Telê, Assis e Washington. Agora, vocês quando contarem a história tricolor para seus filhos poderão dizer que viram Fred.

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