Nunca é bom
perder um jogo, não existe hora boa pra derrotas, mas se tinha uma hora ruim
pra perder jogo era ontem, contra a Chapecoense. Vantagem no placar, adversário
vindo de sequência de jogos, times nivelados, tínhamos tudo para conseguir pelo
menos um empate e consequentemente a classificação, mas quando não é pra ser...
Cleber Santana amplia o marcador, 2 x 0. Fonte: ACF |
Os 11 iniciais
escalados por Claudinei Oliveira tinha a base do time que ganhou os cinco jogos
seguidos no começo do ano, apostava na velocidade de Robson, no talento de
Nadson, na técnica de Valber e no oportunismo de Lucio Flavio. Com a vantagem
do jogo de ida (2 x 1), a principal arma Tricolor deveria ser o contra ataque,
contudo, toda a estratégia bolada por Claudinei foi por água abaixo logo aos
2’. Numa bobeira da zaga, Gil cruzou de longe e Kempes tocou de cabeça meio sem
pretensão, mas a bola subiu e caiu dentro do gol de Marcos.
A situação não
era das melhores, mas um gol paranista forçaria a Chapecoense ter que fazer
mais dois para se classificar direto e não havia outra alternativa a não ser
atacar. Rafael Carioca acertou a trave ainda no primeiro tempo. No segundo,
Valber parou em Marcelo Boeck e Uchoa errou a pontaria nas melhores chances
tricolores. No final do jogo Cleber Santana, também de cabeça, marcou o 2º da
Chape e selou a classificação. Dener ainda foi expulso e jogamos os acréscimos
com um a mais, mas simplesmente não era pra ser.
Fonte: ACF |
O ‘recomeço de
temporada’ Tricolor começou a preocupar bastante a torcida paranista. Dois
jogos, duas derrotas, quatro gols sofridos, nenhum marcado. Onde estaria o
erro? O que gerou a queda de rendimento tão brusca do time? O primeiro
suspeito: Claudinei Oliveira. Pra começar ontem não foi a primeira vez que o
treinador fez somente duas substituições na equipe. Seria isso falta de confiança
em seus atletas ou falta de coragem de arriscar um pouquinho mais? Também não
foi a primeira vez que estávamos atrás do placar ou precisando de gols e ele
não mudou a forma da equipe jogar. Tá faltando ousar um pouquinho mais,
Claudinei!
Outro ‘suspeito’,
que influencia direto a vida de Claudinei Oliveira, é Vavá, diretor de futebol.
Após o começo do ano, onde poucos, mas bons nomes chegaram, nessa
intertemporada vimos a chegada de sete peças para posições que já estavam
‘fechadas’. Enquanto Robson e Lucio Flavio não tinham reservas, para a zaga
chegaram Pitty, João Paulo e Leandro Silva, onde já tínhamos Alisson, Basso e
Zé Roberto, fora os dispensados. Para a lateral direita temos dois jogadores,
nenhum da posição. Para o ataque, com a chegada de Robert, só contamos com três
jogadores. Então está na hora de se mexer um pouquinho mais no mercado e trazer
pecar que possam agregar o elenco, não os ‘Murilo Rangel’ da vida.
Apesar de toda
a ‘crise’ que se construiu nas últimas partidas, a nossa parte devemos
continuar fazendo. A diretoria está fazendo de tudo para voltarmos ao auge, mas
tudo isso só será possível se eu, se você e se a torcida paranista inteira
abraçar a ideia. Vá a Vila Capanema no próximo sábado, cante, vibre e
principalmente apoie o time para passarmos pelo Bahia. Como alguns já diriam,
perdemos uma luta, mas não a guerra. Agora é foco total na série B, então VEM
PRA VILA!
Fellipe Vicentini |
@_FellipeS
#PRaCima
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