Um jogador que entrou para mudar a partida e o humor da torcida do Goiás que assistia a estreia do time na segunda divisão nacional nesse ano: Daniel Carvalho. Não tiro o mérito de alguns outros poucos jogadores do Verde que jogaram bem hoje os próprios volantes Wendel, William e Patrick e nem do atacante que marcou o gol da vitória, Cléo. A questão é que viu bem o jogo (que estava horrível) viu que só melhoramos quando o nosso camisa 10 pisou aos gramados de Juiz de Fora.
Cléo comemora o gol da vitória esmeraldina em Juiz de Fora Foto: globoesporte.com |
A partida no primeiro tempo foi o que mais me motivou a ter vontade para desligar a televisão e ir dormir. Fazer algo mais útil. Enderson sempre com aquela boa mania de escalar mal o time, colocar jogadores inúteis e fazer aqueles lançamentos ruins que não adiantavam em nada. Parecia que a derrota ia vir mesmo, mas por nossa sorte, até o Tupi fazia uma partida "ruim" nos olhos de muitos. Era uma equipe que finalizava pouco para o gol do goleiro Ivan e também dava pouco trabalho para Anderson Salles e David Duarte.
Wagner fazia uma partida péssima. Ele já vem assim à alguns jogos. Sempre recebia lançamentos em condição ilegal, errava passes e recebeu um amarelo com uma falta desnecessária. Léo Sena era caçado em campo e com a forte marcação em cima dele, era difícil para o garoto fazer alguma coisa ou servir Rafhael Lucas no ataque. Murilo também, como todos esperavam, não atuava nada bem. A esperança teve que vir na etapa final.
Jogo teve muitas faltas para os lados de Tupi e Goiás Foto: globoesporte.com |
Os primeiros minutos do Goiás não teve mudança de jogadores, mas o time em si melhorou. A conversa no vestiário aumentou a motivação e o time parecia se entregar mais, porém, era claro que mudanças teriam de vir. Daniel logo entrou no lugar de Wagner, e já se via uma ligação perfeita entre o meio e o ataque surgindo, mesmo com a bola ficando mais no pé dos jogadores do Tupi.
As melhores jogadas do Goiás saiam nos pés do nosso camisa 10: a cabeçada de Rafhael Lucas, o chute de Wendel e o principal, que foi o gol de Cléo no final do jogo. A bola bateu no travessão e voltou no pé do cara do atacante. Os três pontos vieram e para mim, veio uma reflexão: esse time pode ser comparado ao de 2013, onde apenas um jogador carregava o time (Walter). Nesse ano, dependemos de outro jogador para ter boas atuações (Daniel Carvalho), porém tem mais reforço vindo e um grande jogador para estrear em breve, não é, Léo Lima?
Wagner Oliveira || @wagneroliveiraf
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