É bem verdade que a Seleção anda
bem doente do pé e sem o brilho que as gerações passadas traziam aos campos. O
Brasil vem acumulando vexames nos últimos tempos, como o doloroso 7x1 na Copa
de 2014, não ter alcançado a final da última Copa América e a amarga 6ª
colocação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
Na última Copa América, realizada
ano passado no Chile, a Seleção não agradou. Com oito títulos na competição, o
Brasil esperava o nono. Afinal, sempre quando se trata da equipe verde e
amarela a expectativa é grande, independente do futebol. Mesmo assim, o time
não conseguiu agradar seus torcedores com as vitórias apertadas por 2x1 contra
o Peru, 2x1 contra a Venezuela e a derrota por 1x0 contra a Colômbia.
O futebol do Brasil ficou
"gourmetizado" e esqueceu um pouco da sua essência, que é a raça e o
amor à camisa. Campanha fraca na fase de grupos, mas conseguiu se classificar
na primeira colocação. Nas quartas de final, um empate de 1x1 levou a partida
para os pênaltis contra o Paraguai. Melhor para os paraguaios, que venceram por
4x3 e avançaram às semifinais.
Para que a Seleção volte aos dias
de glória, é necessário que o técnico Dunga convoque o que tem de melhor.
Neymar não participará dessa Copa América por falta de liberação do Barcelona,
que em negociações com a CBF determinou que escolhessem entre essa competição
ou os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com o desfalque de Neymar, Phillipe Coutinho,
Renato Augusto, Douglas Costa e Willian são fortíssimos candidatos ao
protagonismo com a camisa do Brasil. Outro que ficará fora é Ricardo Oliveira,
que foi convocado, mas cortado por uma lesão e substituído por Jonas, do
Benfica.
O Equador chega à Copa América
com o claro objetivo de desfazer a péssima campanha realizada na competição do
ano passado, quando foi eliminado na primeira fase e deixou seguir na
competição a fraca equipe da Bolívia que, no Chile, obviamente estava
desfalcada do seu grande craque: a altitude.
A imagem negativa, porém, já é
passado. Com um início arrasador nas Eliminatórias, a La Tri segue na liderança
com 13 pontos (mesma pontuação do Uruguai, perdendo apenas no saldo de gols),
com direito a vitória contra a Argentina – e fora de casa. Antes dada como fora
carta do baralho, a seleção equatoriana hoje já sonha com a vaga para a próxima
Copa do Mundo e, por que não, em incomodar os grandes também na próxima edição
da Copa América.
Para surpreender Brasil,
Argentina e Chile, os equatorianos vão utilizar a mesma arma de sempre: força
física e velocidade. Os jogadores selecionados para o torneio têm nomes
conhecidos dos brasileiros, como Erazo (Atlético-MG), Bolaños (Grêmio) e
Cazares (Atlético-MG), além dos destaques Ayoví e Enner Valencia.
Estreante na competição, o Haiti
chega como uma das seleções mais fracas da Copa América Centenário. Com apenas
um ponto nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, conquistado contra o
Panamá, e em último da tabela, a equipe não deve nem tentar surpreender em seu
grupo razoavelmente forte.
"L'Union fait la force"
é uma das coisas escritas na camisa nova lançada especialmente para o torneio,
e significa "A União faz a força". Isso mostra exatamente qual é a
esperança do Haiti nessa edição centenária da Copa América: se unir para buscar
resultados positivos. Os soldados haitianos entram em campo com a responsabilidade
de tentar pelo menos somar pontos na fase de grupos, já que a chance de
classificação é muito pequena.
Em sua convocação, o treinador
Patrice Neveu selecionou 23 jogadores que não tem grande destaque no cenário
internacional. Boa parte dos nomes atua na North American Soccer League, liga
norte-americana, ou nos campeonatos da França. Um desses jogadores é o defensor
Stéphane Lambese, que atua no Paris Saint-Germain B e, apesar de já ter jogado
pela base francesa, optou por defender as cores haitianas.
A Seleção Peruana tem um bom
retrospecto na Copa América. Recentemente, em sua última edição, os atletas de
Gareca chegaram ao terceiro lugar na competição. Porém, a história da La
Blanquirroja também tem primeiros lugares. Em 1939 e 1975, ela sagrou-se campeã
da competição, conquistando o primeiro título em cima do Uruguai e o segundo
sobre a seleção colombiana.
Considerado em crise, o Peru faz
uma campanha fraca nas Eliminatórias e, até o momento, venceu apenas um jogo
(contra o Paraguai), empatou com a "fraca" Seleção Venezuelana e foi
derrotado em quatro partidas, três vezes como visitante e uma dentro de casa,
de virada, contra o Chile.
Paolo Guerrero é o principal nome de uma convocação com grandes ausências sentidas. Ricardo Gareca optou por deixar de fora nomes como Farfán, Pizarro e Advíncula, estes não apareceram nem na pré-lista de 40 jogadores. O treinador resolveu apostar em novos talentos e convocou cinco atletas que ainda não haviam vestido a camisa blanca y roja; são eles Carlos Cáceda, Miguel Araujo, Luis Abram, Armando Alfageme e Alejandro Hohberg.
Paolo Guerrero é o principal nome de uma convocação com grandes ausências sentidas. Ricardo Gareca optou por deixar de fora nomes como Farfán, Pizarro e Advíncula, estes não apareceram nem na pré-lista de 40 jogadores. O treinador resolveu apostar em novos talentos e convocou cinco atletas que ainda não haviam vestido a camisa blanca y roja; são eles Carlos Cáceda, Miguel Araujo, Luis Abram, Armando Alfageme e Alejandro Hohberg.
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