Da série: Eu não acredito. Após uma campanha bastante
irregular, o Nacional ia para última rodada precisando ganhar bem e torcer por
uma combinação de resultados que não era impossível: Vitória do Rio Branco em
cima do Náutico e ao menos empate do Espírito Santo. A eliminação veio com
requintes de crueldade. Doeu, e eu vou falar por que.
O primeiro tempo foi bastante fraco. O Genus estava
mais preocupado em fazer cera e parar o jogo com faltinhas para achar uma bola,
já o Nacional, mesmo com mais posse de bola, não conseguia penetrar no campo
adversário e apelava para individualidade. Com jogo feio e muitas faltas, o
Genus chegou mais próximo de abrir um placar num chute de falta. O Leão sentia
a pressão da torcida e tentava a todo custo o gol.
Na volta para o segundo tempo, o Rio Branco ganhava do
Náutico e 0x0 no jogo do Espírito Santo, sabendo disso (?) o time voltou mais
ligado, com mais organização e o gol parecia que era questão de tempo. Com uns
10 minutos de jogo, o goleiro do Genus deu um soco no zagueiro nacionalino
Edson Rocha e foi expulso. Era o embalo que o Naça queria para ir com tudo, e
foi. Thiago Ulisses abriu o placar e Hayllan fez o segundo. A partir daí veio a
tensão das arquibancadas, com olhos nos celulares esperando o resultado dos
outros times.
Aí que veio o balde de água fria: Em uma falta despretensiosa,
Tcharles chutou, a bola desviou na barreira e entrou. Sem saldo de gols ainda
dava, mas ficava bem difícil. Rafael Bastos ainda perdeu debaixo das traves e
aumentou o drama nas arquibancadas. Gol do Náutico e Gol do Espírito Santo aos
49 do segundo tempo. Fim de Série D e fim de festa numa colina lotada. Clima de
velório. Fim.
Amazonense vai ser obrigação, mesmo com vários
jogadores saindo desse time. Ah, Benazzi, fica um recado para você:
&#*@$!+@@@%$
Nacional: Tom; Osvaldir, Edson Rocha, Roberto Dias e Radar;
Hércules (Cal), Thiago Ulisses, Malaquias, Leandro Chaves (Rafael Bastos) e
Esquerdinha (Hayllan); Jones.
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