Tche! Este texto de
2014 continua atual e por muito e muito tempo assim permanecerá. Neste ano de
2016, acrescento nas lutas e conquistas do G. E. Brasil a reconstrução do
Estádio Bento Freitas e esta excepcional campanha que o time faz no Campeonato
Brasileiro da Série B. É mais uma epopeia na vida deste clube guerreiro. Em um
recomeço contínuo, a metamorfose em busca da perfeição continua. Esta perfeição
pode até não existir, mas e daí? O que conta é a busca, a luta, a certeza de
que nada é impossível para quem tem “A maior e mais fiel Torcida” do interior
do Rio Grande do Sul. Enfim, Brasil País e Brasil Clube continuam sua senda em
busca da felicidade plena. Ora se alcança, ora não, mas o que importa realmente
é a luta. Parabéns Pátria amada! Parabéns Xavantes!
A Nação Xavante está em festa
Sete de Setembro,
data gloriosa para o país e para o G. E. Brasil. 1822 e 1911 estão intimamente
ligados para os torcedores do Xavante da Princesa do Sul. Embalados pelo
orgulho de ser brasileiro, cultuam esta data a cada ano que passa. Não é por
acaso que os tremores da Nação assemelham-se aos tropeços desse Rubro Negro tão
festejado. Mas também salta aos olhos a alegria que cada torcedor sente na hora
da festa. Tal qual o país, batucam e sambam como ninguém. Inúmeras são as
semelhanças onde cor e religião transitam naturalmente como se todos fossem um
só. Da ostentação da vitória à cura das feridas de guerra Brasil – Nação e
Brasil Clube –, vivem o dia a dia na maior algazarra.
Em uma sentença abençoada, um torcedor do maior adversário taxou: “Eles são uns Xavantes!”. Não deu outra, tal qual os guerreiros do Mato Grosso, os Índios de Pelotas partem em busca das vitórias como se fosse a última coisa a fazer. Por onde andam fica a certeza de que realmente esta é “A Maior e a Mais Fiel”. Manchetes e mais manchetes de jornais, rádios e televisão registram as façanhas dos “Negrinhos da Estação”.
Os Xavantes galhardamente estufam o peito quando falam do Primeiro Campeão Gaúcho. Mas é difícil afirmar que essa é a maior glória porque, além das centenas de Taças, marcaram terreno no Campeonato Nacional de 1985 com um honroso terceiro lugar. Flamengo, Santos, Cruzeiro e Atlético, entre outros sentiram a força do Estádio Bento Freitas e testemunharam a grandeza dessa paixão desenfreada que cada Torcedor tem pelo Brasil. Na verdade, a Baixada é um verdadeiro Caldeirão a dissolver os oponentes que por aqui passam.
Não pense que este clube vive apenas de jogos local e nacional. Não. A Seleção do Uruguai que o diga, porque está marcada com um homérico 2x1 em pleno Centenário de Montevidéu no dia 19 de maio de 1950. Esta partida carimbou o passaporte para jogos no continente e, em 1956, aconteceu a maior excursão que um clube brasileiro já fez em solo latino. Foram mais de 100 dias e milhares de quilômetros pelo continente com jogos em nove países. Em 28 partidas, a “Excursão pelas Américas” reafirmou o espírito aventureiro das equipes formadas pelo G. E. Brasil e trouxe na bagagem um saldo de 16 vitórias, 6 empates e apenas 6 derrotas. 75 gols a favor e 50 contra atestaram a qualidade do futebol apresentado pela equipe treinada por Gastão Leal. Em uma época em que o meio de transporte primava por navios a vapor e trens, o “Trem Pagador” passou por Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, países da América do Sul e Panamá, Costa Rica, Honduras, El Salvador e países da América Central. A ressaltar nessa verdadeira epopeia o jogo Olímpia 2x3 Brasil. Esta vitória acabou com uma imensa invencibilidade do time portenho que não perdia para um clube estrangeiro fazia 20 anos e estava prestes a se tornar campeão nacional.
Poderia passar dias e dias escrevendo sobre o Brasil – País e o Brasil Clube – e não conseguiria destacar todas as semelhanças desses gigantes. Em uma mensagem resumida, destaco as palavras que Tufi Salomão repetia diariamente em seu programa radiofônico Manhã Alegre: “Se o Brasil não fosse o Brasil; o Brasil não seria o Brasil. Mas como o Brasil é o Brasil; então o Brasil é o Brasil”.
Salve Sete de Setembro de 1822!
Em uma sentença abençoada, um torcedor do maior adversário taxou: “Eles são uns Xavantes!”. Não deu outra, tal qual os guerreiros do Mato Grosso, os Índios de Pelotas partem em busca das vitórias como se fosse a última coisa a fazer. Por onde andam fica a certeza de que realmente esta é “A Maior e a Mais Fiel”. Manchetes e mais manchetes de jornais, rádios e televisão registram as façanhas dos “Negrinhos da Estação”.
Os Xavantes galhardamente estufam o peito quando falam do Primeiro Campeão Gaúcho. Mas é difícil afirmar que essa é a maior glória porque, além das centenas de Taças, marcaram terreno no Campeonato Nacional de 1985 com um honroso terceiro lugar. Flamengo, Santos, Cruzeiro e Atlético, entre outros sentiram a força do Estádio Bento Freitas e testemunharam a grandeza dessa paixão desenfreada que cada Torcedor tem pelo Brasil. Na verdade, a Baixada é um verdadeiro Caldeirão a dissolver os oponentes que por aqui passam.
Não pense que este clube vive apenas de jogos local e nacional. Não. A Seleção do Uruguai que o diga, porque está marcada com um homérico 2x1 em pleno Centenário de Montevidéu no dia 19 de maio de 1950. Esta partida carimbou o passaporte para jogos no continente e, em 1956, aconteceu a maior excursão que um clube brasileiro já fez em solo latino. Foram mais de 100 dias e milhares de quilômetros pelo continente com jogos em nove países. Em 28 partidas, a “Excursão pelas Américas” reafirmou o espírito aventureiro das equipes formadas pelo G. E. Brasil e trouxe na bagagem um saldo de 16 vitórias, 6 empates e apenas 6 derrotas. 75 gols a favor e 50 contra atestaram a qualidade do futebol apresentado pela equipe treinada por Gastão Leal. Em uma época em que o meio de transporte primava por navios a vapor e trens, o “Trem Pagador” passou por Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, países da América do Sul e Panamá, Costa Rica, Honduras, El Salvador e países da América Central. A ressaltar nessa verdadeira epopeia o jogo Olímpia 2x3 Brasil. Esta vitória acabou com uma imensa invencibilidade do time portenho que não perdia para um clube estrangeiro fazia 20 anos e estava prestes a se tornar campeão nacional.
Poderia passar dias e dias escrevendo sobre o Brasil – País e o Brasil Clube – e não conseguiria destacar todas as semelhanças desses gigantes. Em uma mensagem resumida, destaco as palavras que Tufi Salomão repetia diariamente em seu programa radiofônico Manhã Alegre: “Se o Brasil não fosse o Brasil; o Brasil não seria o Brasil. Mas como o Brasil é o Brasil; então o Brasil é o Brasil”.
Salve Sete de Setembro de 1822!
Salve Sete de
Setembro de 1911!
Salve o Brasil – o Campeão
do bem querer!
Xavante Munhoso
0 Comentários