Tche! É estranho isso.
Domingo sem futebol, mas sem o vazio característico. Quem sabe, ano que vem, o
churrasco será precedido de jogos contra Flamengo, Santos, Palmeiras,
Atlético/MG, Corinthians ou qualquer outro grandão da Série A? Daí a pilha será
de primeira. Taco a taco e exigirá muita luta.
Nem esta chuva marmota
tira o meu humor porque estou a mil pelo Brasil. Aliás, isso é “chover no
molhado” porque onde quer que eu ande sempre manifesto este meu torcer. O G. E.
Brasil está barbarizando este ano. Trinta e nove pontos, onze vitórias, vinte e
sete gols sendo doze marcados pelo goleador do campeonato, Felipe Garcia. Assim
fica fácil ir para o estádio. Mas, em qualquer situação, sempre estou no Bento
Freitas porque sou louco, fanático e sem vergonha de ser Xavante. O Riopardense
que o diga, porque até “naquela hora” eu estava lá.
Nosso jogo foi na
sexta-feira, às dezenove horas e quinze minutos. Horário de janta hospitalar,
mas valeu pela grande vitória. A fera abatida foi o Goiás, em um dois a um
magistral. Sem contar o espetáculo que o Pretinho deu entrando no gramado,
querendo selar o atleta Juninho do time goiano. Com seus quinze minutos de fama, aquele cusquinho fez história. A
notícia correu mundo e, além da internet, muitos jornais também registraram a
faça do gaipeca.
Mas hoje tem futebol,
dirão. Claro, eu sei, mas não é o Xavante em campo, então... Deixa para lá,
melhor eu acolherar as letrinhas para ver no que dá.
Na tv, o filme “Gente
Grande” quebra o silêncio aqui em casa, mas não estou nem aí. Ainda ouço a
batucada da Garra Xavante. Que Xaranga! Que show! Marca o compasso da torcida e
embala os jogadores em campo. Não raramente o adversário para encantado pela
cadência do samba que rola solto na arquibancada. E ainda tem a Máfia em um
contra ponto de dar inveja. É isto. Que felicidade é torcer no caldeirão do Estádio
Bento Freitas. Brancos, negros, altos, baixos, gordos e magros torcem até o
último minuto em um ritual próprio dos apaixonados pelo G. E. Brasil.
A tabela do campeonato
aponta dois jogos consecutivos fora de casa. Tanto faz, após as vitórias
conseguidas diante do CRB, Paraná e Bragantino posso sonhar com mais uma
vitória longe da Baixada. A bola da vez é o Paysandu e depois será o Luverdense.
Vai ser difícil como todos foram, mas para chegar a Série A tem que atropelar
todo o mundo.
Ainda chove lá fora. E
eu aqui, a espera do próximo jogo do Xavante. Até o dia nove de setembro só me
resta contar as horas para mais essa apresentação. Enquanto isso, vou contando
vitória. Graças ao Zimmermann e a esse Timaço que ele montou. Sei que é chover
no molhado, mas não tem jeito é o Brasil rumo à Primeira Divisão do futebol
nacional.
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