(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo |
Alison Gabriel, de apenas 14 anos, estudava em uma escola da Zona Norte do Rio de Janeiro. Como qualquer criança de sua idade, o garoto era louco por futebol e escolheu um time para adotar em seu coração: o Flamengo. Entretanto, o destino decidiu que esse anjo rubro-negro deveria ir embora e, desta forma, Alison faleceu em seu colégio durante uma aula de educação física.
Sua história e o apelo desesperado do amigo tricolor para que o clube fizesse uma homenagem ao garoto comoveram torcedores de diversos clubes, jornalistas e até o argentino Mancuello, que publicou uma mensagem de luto em seu Twitter oficial. O pedido foi ouvido pelo Flamengo logo e o time tratou de dar a Alison uma despedida honrosa, como sabemos que foi seu amor pelo futebol.
Um minuto de silêncio por ele antes da bola rolar e uma mensagem clara: aquele time lutaria em campo. Por Alison, por cada torcedor em Cariacica, por uma Nação inteira. O Flamengo sabia que precisava fazer isso e, quando levou um gol logo aos 5 minutos e viu Rafael Silva definir que o adversário estava morto, quis mais ainda "cortar a língua" de quem não acreditou.
Quem desconfiou de ti, Flamengo? Pouco depois, Everton afirmou: não devemos desacreditar nunca. O chute de Jorge juntou a força do garoto e seu amor pelo time que o colocou no futebol, mandado o recado final. Estamos vivos e vamos brigar por isso. Foi um nervosismo sem tamanho e uma angustia incomparável, porém, contra números, lógica e secadores rivais, Fernandinho fez a jogada de sua vida e mandou o Mais Querido para a próxima fase.
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Vivemos um bom momento e precisamos nos aproveitar disso. Contra qualquer lógica maluca que nos coloque abaixo dos adversários, estamos escrevendo em letras grandes e rubro-negras: nós estamos aqui. Chegamos e vamos brigar. Por Alison, por cada torcedor, por mim, por você. E vamos até o fim.
Mariana Sá | @marigarboggini
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