Bem amigos da Série B,
passadas vinte e quatro rodadas, o G. E. Brasil continua firme e desapontando
os que achavam que éramos candidatos a claustrofóbica moradia do Z4.
Quarenta
pontos ganhos, onze vitórias, vinte e oito gols pró e Felipe Garcia de goleador
da competição deixam os experts atarantados diante da consistência de
resultados do Time Xavante. Mas não pensem que isto é obra do acaso. Não, aí
tem o dedo de Rogério Zimmermann. O treinador Xavante derrubou todos os
prognósticos de sites especializados em percentuar quem vai subir e quem vai
descer. Agora, às pressas, começam a mudar seus palpites como quem troca de
roupa. Alheio a tudo isto se deu bem quem apostou no Brasil.
Nesta
vigésima quarta rodada, o G. E. Brasil abriu dois pontos de vantagem sobre o
quinto colocado e começa a firmar posição no G4. Se ganhar a próxima, adeus tia
Xica porque ninguém mais vai nos tirar da banda de cima.
Agora,
o Paysandu foi um osso duro de roer. Não quero nem pensar no início da partida
a não ser, claro, no quarto minuto quando Weldinho (numa jogada a la Pelé)
tabelou com as pernas do goleiro Emerson e abriu o placar para o Time de
Zimmermnn. Um a zero, gostinho de liderança e festa total em todos os lares
Xavantes. Parecia que o Papão da Curuzu iria para o beleléu por antecipação.
Mas,
“Virgem Maria!”, que sufoco! Este campeonato está trazendo novos ditados
populares. Tipo “não basta ser goleiro; tem que ter reflexo”. O jogo recém
chegara aos treze minutos e o atacante do Paysandu deu um tirambaço dois palmos
adiante da marca penal e o goleiro Xavante espalmou a bola para escanteio
fazendo jus ao cânone de São Eduardo Martins.
Quinze
longos minutos de jogo e parecia que a Casa ia cair. Quem olhar o lance do gol
do Paysandu há de perguntar: como este time está beirando o Z4? Realmente, foi
um golaço. Tche! Depois vieram os minutos dezessete, vinte e um, vinte e
quatro, vinte e sete e aquela infernidade de lances. Até que, aos trinta e um,
o travessão deu o ar da graça a favor do Brasil. Que lance! Que colosso! Quase
morri, mas e daí? O que importa é que os deuses do futebol finalmente
resolveram jogar a nosso favor nestes últimos anos.
Ufa!
Siscapamos! Aí, sim. O Brasil dá o troco com Ramon, Diogo Oliveira, Felipe Garcia,
Marlon que mostram porque o Time Xavante está onde está. Fim do primeiro tempo.
Meio bom prá Nós. Meio ruim prá eles.
Mal
iniciou o segundo tempo e, quando parecia que Eduardo Martins ia falhar, lá
estava Weldinho para salvar a situação confirmando a reza de que goleiro bom
tem sorte.
Depois
disso foi “administrar” como estão dizendo hoje em dia. Um ou dois lances bons
para o Paysandu contra um ou dois lances bons para o Brasil. A ressaltar os
eternos três minutos de acréscimo. Isto é uma tortura. Si bem que eu jurava que
o Brasil mataria o Papão da Curuzu gordinho; ao apagar das luzes. Apesar de ver
escapar o gostinho da liderança, o resultado deu pro gasto. Afinal, o G. E.
Brasil vai bem. Obrigado!
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