Após a parada para a data FIFA, o Tottenham recebeu West Ham neste sábado (19), no White Hart Lane, em Londres, pela 12ª rodada da Premier League. No duelo contra o rival local, os Spurs voltaram a vencer e quebraram o jejum de sete partidas, se somada todas as competições.
Às vésperas do confronto que irá determinar o futuro na Champions, o comandante argentino mandou à campo uma equipe que provavelmente não é o seu "onze ideal", mas ainda sim, com condições de fazer uma boa apresentação. Entre os poupados, Alli e Son só entraram no decorrer do jogo, enquanto Winks e Janssen começaram como titulares. O esquema com dois centroavantes foi testado e Kane mais uma vez foi sacrificado pela presença de Janssen.
O artilheiro mais uma vez foi algoz dos rivais londrinos (Foto: Alex Broadway/Getty) |
A partida poderia ter se tornado mais fácil para o Tottenham, quando Eriksen recebeu passe longo de Winks e abriria o placar, aos 5 minutos, mas o bandeira marcou o impedimento e anulou o que seria o primeiro gol. Nos minutos seguintes, o time da casa teve mais posse de bola como de costume, enquanto os visitantes tiveram a postura de apenas se defender.
Porém, o amplo domínio (70% de posse de bola na maior parte do tempo) não bastou e quem chegou ao gol mesmo foi o West Ham, em sua única boa chance do primeiro tempo. Aos 23', Payet cobrou escanteio, Kouyaté cabeceou e Lloris viu a bola carimbar o seu travessão, antes de Antonio aproveitar o rebote e abrir o placar.
O restante do primeiro tempo só serviu para esclarecer uma dúvida que só Maurício Pochettino parece ainda ter: Kane e Janssen definitivamente não funcioraram juntos. Com dois centroavantes, os laterais tímidos nas suas subidas e nenhum jogador com característica de quebrar a marcação através do drible, a equipe pouco criou e não teve nenhuma chance de empate na primeira parte do jogo.
O restante do primeiro tempo só serviu para esclarecer uma dúvida que só Maurício Pochettino parece ainda ter: Kane e Janssen definitivamente não funcioraram juntos. Com dois centroavantes, os laterais tímidos nas suas subidas e nenhum jogador com característica de quebrar a marcação através do drible, a equipe pouco criou e não teve nenhuma chance de empate na primeira parte do jogo.
Winks aproveitou a aportunidade como titular (Foto: Andrew Couldridge/Reuters) |
Após o empate, o Tottenham até ensaiou uma pressão e esteve mais perto de marcar, mas novamente veio o balde de água fria do West Ham. Aos 22', Maurício Pochettino finalmente resolveu agir, programando a entrada de Alli no lugar de Janssen. Porém, no lance anterior a substituíção, o holândes decretou mais uma atuação pífia cometendo pênalti em Reid. Lanzini pegou a bola e recolocou os Hammers em vantagem.
Com a saída do camisa 9, Kane voltou para o seu "habitat natural", atuando como único homem de referência. Poucos minutos depois, o técnico fez outra mudança que mudaria a história do jogo, ao colocar Son no lugar de Dembélé. Seja por questões físicas ou técnicas, o volante é outro que não tem entregado tudo que pode e deixou o campo após mais uma atuação discreta.
Son, Kane e cia mantiveram a invecibilidade dos Spurs (Foto: Andrew Couldridge/Reuters)
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O resultado foi importante para trazer tranquilidade ao time e permite ao Tottenham seguir alimentando o sonho de fazer uma campanha tão boa quanto a da temporada passada. Agora, o time londrino tem 24 pontos e está à 3 do líder Liverpool, além que abrir uma vantagem considerável de Manchester United e Everton – ambos empataram seus respectivos jogos e estão com 5 pontos a menos.
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