Fortaleza voltou a campo na noite da ultima quinta-feira
(2) para enfrentar a equipe do Maranguape em jogo válido pela quinta rodada do
certame estadual. Fora uma semana bastante complicada, em virtude da derrota no
ultimo domingo frente à equipe do Horizonte. Tivemos reuniões com torcidas
organizadas, protestos nas redes sociais, convocação de uma campanha de público
zero para o próximo jogo em casa.
A diretoria agiu e sentiu o apelo da torcida
contratando seis jogadores o lateral direito Pablo (ex América-MG), os meias
Esquerdinha (ex Náutico) e William Schuster (que estava no Catar) e o retorno
do meia Leandro Lima (que havia atuado quatro vezes no final da temporada
passada) e dos atacantes Vinícius Baiano (destaque na copinha jogando pelo
Avaí) e do centroavante conhecido Zé Carlos (ex Santa Cruz).
O jogo foi bastante movimentado na capital cearense,
os pouco mais de 2 mil torcedores viram um Fortaleza com uma postura mais
organizada e sabendo o que queria em campo. O time veio com algumas mudanças em
relação ao jogo anterior, saíram os contestados Allan Vieira e Juninho
Potiguar, para a entrada dos garotos Bruno Melo e Wesley, respectivamente. Os
volantes Gastón Filgueiras e Anderson Uchôa retornaram de suspensão e
reforçaram o Tricolor do Pici.
O centroavante Lúcio Flávio conseguiu desencantar e
marcou os dois primeiros gols do jogo, o primeiro aos 13 minutos do primeiro
tempo aproveitando o bate-rebate na área e o segundo aos 24’ do primeiro tempo,
num contra-ataque bem armado, com a assistência do Rodrigo Andrade. Os outros
dois gols foram marcados no segundo tempo, aos 27 minutos pelo estreante
Leandro Lima e aos 43 minutos pelo garoto oriundo das categorias de base o
meio-campista Wesley. O time teve uma postura mais consistente, não dando tanto
espaço para o time adversário e impondo o ritmo de jogo e conseguindo criar
várias chances de gol.
Uma presença pequena da torcida tricolor acompanhou a vitória do time na noite desta quinta-feira. Fortaleza, Maranguape (Foto: Grazielle Gomes/Arquivo Pessoal) |
Opinião do colunista
- O protesto das torcidas organizadas é válido e tem
que ser respeitado pela dita ''torcida comum'', desde que seja pacífico e não
venha a denegrir o clube ou prejudicar a instituição.
- Jogo às 19h30min, na Arena Castelão, com difícil
acesso e com o time não jogando muito bem, contribuiu para um público pífio de
pouco mais de 2 mil torcedores. Tem que averiguar essa situação e achar uma
maneira mais conveniente para a torcida e para o clube.
- As vaias para o jogador Juninho Potiguar, foram um
caso peculiar no jogo, o atleta nem tinha entrado em campo ainda e a torcida
estava pegando no pé dele, vaiando e xingando o jogador, ele não jogou bem nas
partidas anteriores, foi muito criticado pela nação tricolor, mas, o que estão
fazendo com ele, é uma covardia, entendo o lado do torcedor, as frustrações e
as decepções, mas vaiar o atleta fora de campo ou quando pega na bola, não vai
contribuir para o desenvolvimento dele no time.
- O trabalho não pode parar, a torcida vai continuar
cobrando na hora que tem que cobrar e apoiando na hora de apoiar, até levar esse
clube para onde ele merece.
Próximo compromisso do Fortaleza é no domingo (5),
pela Copa do Nordeste,vai enfrentar o Altos-PI, pela segunda rodada da
competição, as 16h (horário local).
BORA LEÃO!
SAUDAÇÕES TRICOLORES!
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