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Arsenal 2-0 Sunderland: Sanchez ainda nos deixa sonhar

Na 37ª rodada da Premier League, penúltima da competição, o adversário da vez do Arsenal foi o já rebaixado Sunderland. Jogando no Emirates, uma vitória era mais que obrigação, ainda mais depois de o Liverpool, nosso principal concorrente por uma vaga na Champions League, já ter vencido na rodada.

Seguindo armado no 3-4-3, o onze inicial de Wenger foi basicamente igual ao que vem sendo utilizado recentemente, mas com Bellerin aberto na direita, no lugar de Chamberlain, lesionado.

Na primeira etapa o Arsenal confirmou seu favoritismo, sendo melhor do primeiro ao último dos 45 minutos iniciais, no entanto, os gols não vieram. Chegamos a marcar um, é verdade, logo no começo do jogo, mas o arbitro o anulou corretamente quando viu que a finalização de longa distância de Sanchez desviou na mão de Giroud antes de entrar. As chances até apareceram, muitas inclusive; era nítido que os Gunners queriam jogo, mas quando finalizamos a gol parávamos em Pickford, o goleiro visitante. O Sunderland, bastante fechado, postou-se focado somente em se defender, mas nas duas únicas vezes que nos ofereceram perigo, requisitaram grandes defesas de Cech.

No segundo tempo, mesmo sem mudanças no time, voltamos mais focados, deixando mais amplo nosso domínio sobre o adversário. Nosso jogo fluía mais, criávamos ainda mais chances do que na primeira etapa, mas Pickford persistia em impedir que abríssemos o placar. O tempo foi passando e nosso gol não saia, então Wenger decidiu mexer no time: Colocou Welbeck no lugar de Ramsey e Iwobi na vaga de Gibbs. Dessa forma, passamos a jogar numa espécie de 4-2-4 (mesmo que naquele ponto, a organização era o que menos importava) com Xhaka atuando como único meio-campista defensivo, Ozil encarregado da armação, Iwobi, Sanchez e Welbeck espalhados mais a frente e Giroud centralizado.

A comemoração de Alexis Sanchez. (Foto: Reprodução/Twitter).
Depois de muita persistência, abrimos o placar: Xhaka lançou para Ozil, que tocou para o meio da área e Alexis só teve o trabalho de empurrar para as redes. Gol que trouxe um grande alívio. Nove minutos mais tarde, aos 81', Mustafi cruzou para o meio da área, Giroud se esticou para finalizar, mas Pickford defendeu e no rebote Sanchez completou de cabeça para o gol vazio: 2 a 0 para definir o jogo. Ainda houveram chances para aumentar o placar, mas o jogo terminou nisso mesmo.

Com os dois gols marcados na partida, Sanchez chegou a 23 na atual edição da Premier League, um a menos que Lukaku, artilheiro da competição. Vale ressaltar que o chileno é o único jogador a atingir dois dígitos em gols (23) e assistências (10) nesta temporada na PL.

Com a vitoria chegamos a 72 pontos na competição, um a menos que o Liverpool e três atrás do Manchester City, quarto e terceiro colocado respectivamente. Para que o Arsenal jogue a UCL na próxima temporada, será preciso ultrapassar um dos dois times. Contudo, uma briga com Manchester City já está praticamente descartada, visto que apenas uma grande combinação de resultados minimamente plausíveis tiram os Citzens do G4, ou seja, nossa disputa é com o Liverpool.

Nossos gols saíram depois de muita persistência (Foto: Reprodução/Twitter).
A última e decisiva rodada da Premier League será realizada no domingo, com todos os jogos sendo disputados simultaneamente. Receberemos o Everton em casa, enquanto o Liverpool enfrenta o já rebaixado Middlesbrough, também em casa. Qualquer tropeço dos Reds somado a uma vitoria nossa já é suficiente para terminarmos à frente.

Uma situação inusitada que também pode acontecer é a realização de um jogo extra, em campo neutro, para decidir a vaga. Isso somente ocorre caso dois times terminem empatados em pontos e no saldo de gols. Um empate pelo nosso lado aliado a um revés por dois gols de diferença do Liverpool forçaria esse jogo de desempate. Bastante improvável, mas ainda possível.

De qualquer maneira, jogaremos a ultima rodada dependentes do improvável. O jeito é focar em vencer o Everton e pensar no resultado do jogo do Liverpool apenas como uma consequência para o nosso futebol apresentado durante toda a temporada. COYG.

Por: Matheus Moraes // Twitter: @mathmoraees

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