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Guia da Copa das Confederações - Austrália

A seleção australiana tem sido uma das mais importantes seleções da Ásia (Foto: Reprodução/FFA)
Desde a sua "mudança" de continente por conta da fragilidade da Oceania, a Austrália se tornou uma das seleções mais importantes da Ásia, sempre chegando longe nas Copas Continentais e se classificando, até com certa facilidade, para as Copas do Mundo. 

Os Cangurus tem como maior "conquista" a vitória sobre o Uruguai nos playoffs para a Copa do Mundo de 2006, quando conseguiu a vaga na mesma após uma vitória nos pênaltis. Aquela geração de Scharwzer, Viduka e Kewell ficaria marcada na história. Atualmente, a seleção que é liderada por Tim Cahill, que estava presente em 2006, passa por uma fase de reformulação e alguns nomes surgem no cenário mundial com a expectativa de conseguir levar adiante esse legado. 

Mesmo antes da competição começar, a seleção australiana conta com muitos problemas, já que perdeu dois jogadores titulares: Mile Jedinak, o capitão da equipe, deu lugar a James Jeggo por conta de lesão. Pelo mesmo motivo, o lateral Brad Smith, do Bournemouth, teve Alex Gersbach como substituto escolhido. 

Como chegou à Copa das Confederações 

Após uma dolorosa derrota final na AFC Asian Cup de 2011, perdendo com um gol de Tadanari Lee no segundo tempo da prorrogação, a Austrália sentiu o gosto oposto quatro anos após: jogando em seus domínios, a seleção não decepcionou os seus torcedores e sagrou-se campeã, mesmo ficando atrás da Coreia do Sul na fase de grupos. Na fase de mata-mata, eliminou China, Emirados Árabes e na grande final derrotaram o seu algoz na fase anterior com um gol na prorrogação, sentindo literalmente o gosto oposto do que sentira no Catar quatro anos antes. Na ocasião, Massimo Luongo foi o melhor jogador da competição, que garantiu a Austrália na Rússia em 2017. 

Últimas participações 

Essa será a quarta participação da Austrália em Copas das Confederações. Nas suas duas primeiras participações fez bonito e teve campanhas marcantes: em 1997, na Arábia Saudita, foi vice-campeã, sendo humilhada pelo Brasil na final por um sonoro 6 a 0; Em 2001, na Coreia do Sul/Japão, ficou na terceira colocação, se "vingando" ao derrotar a seleção brasileira por 1 a 0 após ter perdido para o Japão na semi-final. Em 2005, teve o seu ponto fora da curva, ao sair na fase de grupos. Desde então, não disputou mais a competição. 

Convocação

Goleiros: Matthew Ryan (Valencia), Mitchell Langerak (Stuttgart) e Danny Vukovic (Sydney)

Defensores: Milos Degenek (Yokohama Marinos), Alex Gersbach (Rosenborg), Dylan McGowan (Paços de Ferreira), Bailey Wright (Bristol City), Aziz Behich (Bursaspor), Ryan McGowan (Guizhou Hengfeng Zhicheng) e Trent Sainsbury (Internazionale)

Meio-campistas: Mark Milligan (Baniyas), Aaron Mooy (Manchester City), James Troisi (sem clube), James Jeggo (Sturm Graz), Ajdin Hrustic (Groningen), Massimo Luongo (Queens Park Rangers), Jackson Irvine (Burton Albion) e Tom Rogic (Celtic)

Atacantes: Tim Cahill (Melbourne City), Mathew Leckie (Hertha BSC), Tomi Juric (Luzern), Robbie Kruse (sem clube) e Jamie Maclaren (Darmstadt 98)

Time-base(4-3-1-2): Ryan; Degenek, Sainsbury, Ryan McGowan, Wright; Irvine, Milligan (Kruse), Mooy, Rogic; Leckie (Cahill), Juric. 
Técnico: Ange Postecoglou


Principal jogador 

O veterano Tim Cahill tem passagem marcante pelo futebol inglês e ainda é o principal nome da seleção australiana (Foto: Reprodução/FFA)
Desde sempre, Tim Cahill é o mais emblemático jogador do país, o atacante que está no auge dos seus 37 anos, ainda consegue desempenhar função vital na seleção que é presença recorrente em Copa do Mundo neste século. Atualmente no Melbourne City, Cahill oferece diversos recursos ofensivos em prol do funcionamento do ataque australiano, compensando a alta idade com garra e talento que têm. Fez história no Everton, clube que defendeu por oito anos e que é ídolo. Ao todo, tem 226 partidas e 56 gols pelos Toffees.     

Fique de olho 

Aaron Mooy vem de um acesso à Premier League com Huddersfield Town (Foto: Getty Images)
Aaron Mooy é daqueles meio-campistas que destoam facilmente no futebol moderno. Muito disso por fazer de tudo um pouco no centro do campo: seja armando, recuperando, cobrindo lacunas ou até mesmo chegando para finalizar. Após temporada fantástica no Huddersfield Town, na segunda divisão inglesa, onde para muitos, foi o grande responsável do acesso de sua equipe, Mooy chega cercado de expectativas para a Copa das Confederações. Sua grande missão, será municiar o ataque da seleção que contará, provavelmente, com Leckie, Kruse e Cahill formando o já famoso tridente.

Jogos

    DATA E HORA
ADVERSÁRIO
ESTÁDIO
LOCAL
19/06 - 12h
Alemanha
Fisht Olympic Stadium
Sochi
22/06 - 12h
Camarões
Kretovsky Stadium
São Petersburgo
25/06 - 12h
Chile
Otkrytie Stadium
Moscou



     

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