O Chile provou ser uma seleção em ascensão ao conquistar a Copa América 2015 (Foto: Reprodução/SkySports) |
Embalado pelas conquistas
das duas últimas Copas Américas, o Chile chega com moral para a disputa da Copa
das Confederações. Atual quarto colocado no ranking da FIFA, a seleção treinada por Juan
Antonio Pizzi enxerga na competição uma forma de se consolidar de uma vez por
todas como uma potencia no futebol mundial.
Com uma base semelhante à
das Copas Américas de 2015 e 2016, a seleção chilena conta com sua força máxima
na Rússia. Arturo Vidal e Alexis Sanchez, os principais nomes chilenos, são as
maiores esperanças dos torcedores para buscar essa inédita taça.
Como chegou à Copa das Confederações
A Copa América de 2015, sediada no próprio Chile, não representou somente o primeiro e mais importante
titulo da Seleção, mas proporcionou também a La Roja uma vaga na Copa
das Confederações de 2017. Uma campanha sólida que, com o enorme apoio da torcida
chilena, resultou na glória máxima para a seleção local.
Ainda sob o comando de Jorge
Sampaoli, os anfitriões começaram com o pé direito, vencendo o Equador por 2 a 0. Um
empate com o México e uma goleada em cima da Bolivia garantiram aos chilenos a
liderança de seu grupo e uma vaga na próxima fase.
Na fase de mata-mata, superaram o Uruguai nas quartas pelo placar mínimo. Na semifinal, o Peru
foi a vitima da vez para os Chilenos, que, com dois gols de Eduardo Vargas, levaram sua seleção
para a final. O último desafio foi contra a favorita Argentina: com Messi apagado, o
placar final após tempo normal e prorrogação foi um pegado 0 a 0. Nas
penalidades, Sánchez, de cavadinha, deu à Seleção Chilena o primeiro título de
sua história.
Últimas participações
Esta será a primeira vez que
o Chile vai disputar a Copa das Confederações. Uma vaga na competição só é
obtida através de uma conquista mundial, continental ou sendo a sede da próxima
Copa do Mundo (caso da Rússia) e como já dito acima, a Copa América de 2015 foi
o primeiro grande titulo dos chilenos.
Em Copas do Mundo, o Chile
possui um total de nove participações, sendo a terceira colocação obtida em
1962, quando sediou o torneio, sua melhor participação.
Convocação
Goleiros: Claudio
Bravo (Manchester City), Johnny Herrera (Universidad de Chile) e Cristopher
Toselli (Universidad Católica)
Defensores: Maurício
Isla (Cagliari), Enzo Roco (Cruz Azul), Eugenio Mena (Sport), Paulo Díaz (San
Lorenzo), Gary Medel (Internazionale), Gonzalo Jara (Universidad de Chile) e Jean Beausejour (Universidad de Chile);
Meio-campistas: Francisco Silva (Cruz Azul), Marcelo Díaz (Celta de Vigo), Charles Aránguiz (Bayer Leverkusen), Felipe Gutiérrez (Internacional), Arturo Vidal (Bayern de Munique), Pablo Hernández (Celta de Vigo) e José Pedro Fuenzalida (Universidad Católica);
Meio-campistas: Francisco Silva (Cruz Azul), Marcelo Díaz (Celta de Vigo), Charles Aránguiz (Bayer Leverkusen), Felipe Gutiérrez (Internacional), Arturo Vidal (Bayern de Munique), Pablo Hernández (Celta de Vigo) e José Pedro Fuenzalida (Universidad Católica);
Atacantes: Edson Puch (Necaxa), Alexis Sánchez (Arsenal), Eduardo Vargas (Tigres), Martín Rodríguez (Cruz Azul), Leonardo Valencia (Palestino) e Ángelo Sagal (Huachipato).
Time
base (4-3-3): Bravo; Isla, Medel, Jara, Beausejor; Díaz, Aranguiz, Vidal; Fuenzalida,
Sanchez, Vargas.
Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Principal Jogador
Alexis Sánchez é aquele
ponto fora da curva. Talento nato, técnica apurada e um poder de decisão incrível
são algumas das características que ajudam a fazer do atacante o principal jogador
dessa boa geração chilena. Sánchez é também, ao lado de Salas, o maior goleador
da historia da seleção, com 37 gols. Na Copa das Confederações, o jogador do
Arsenal tem tudo para isolar-se na liderança.
Sánchez fez uma bela temporada pelo Arsenal e ainda é o principal jogador do Chile (Foto: AFP/Getty Images) |
Se o Arsenal deixou a desejar na temporada, o
desempenho individual de Alexis foi espetacular. Na Premier League, o atacante
marcou 24 gols e distribuiu 10 assistências em 36 partidas, sendo inclusive um
dos melhores jogadores do campeonato.
Fique de olho
Desde que apareceu de fato
para o mundo do futebol em 2011, quando atuava pela Universidad de Chile, o
atacante nunca conseguiu realmente se firmar pelos clubes onde passou e seu
nome é sempre bastante falado durante as janelas de transferência. Contudo, com
a camisa do Chile a historia é diferente: titular incontestável e dono da camisa
11.
Vargas tem passagem pelo Grêmio no futebol brasileiro e na seleção tem maior destaque (Foto: Reprodução/ESPNFC) |
Eduardo Vargas é um dos raros
jogadores que jogam melhor pela seleção do que por clubes. Quando veste a
camisa de La Roja, a impressão que temos é que é um outro jogador. Voluntarioso
e matador, Vargas já marcou 33 vezes pelo Chile, posicionando-se como quarto
maior artilheiro da historia de sua seleção. O atacante ainda foi o artilheiro
das duas ultimas edições da Copa América.
Jogos
DATA E HORA |
ADVERSÁRIO
|
ESTÁDIO
|
LOCAL
|
18/06 - 15h
|
Camarões
|
Otkrytiye Stadium
|
Moscou
|
22/06 - 15h
|
Alemanha
|
Kazan Arena
|
Kazan
|
25/06 - 12h
|
Austrália
|
Otkrytiye Stadium
|
Moscou
|
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