O México é a única seleção desta edição que já conquistou a Copa das Confederações (Foto: Reprodução/Presencia Noticias) |
O atual e maior campeão da Copa Ouro fará neste ano de 2017 sua sétima participação na Copa das Confederações. Campeão em 1999, ano em que a competição foi sediada em casa, o México é a equipe que mais vezes disputou a competição entre os atuais participantes e também a única equipe campeã. Mas nem por isso tudo aparenta ser a grande favorita ao título da competição.
A seleção da América do Norte tem em seu elenco uma grande mescla de experiência e juventude. Ao mesmo tempo em que muitos medalhões estão presentes, muitos jovens que destoam no campeonato nacional também são presenças na convocação. Com isso, podemos considerar que essa Copa das Confederações é um marco de transição entre a antiga geração mexicana e a nova, que está surgindo muito rapidamente.
Como chegou à Copa das Confederações
Após o título na Copa Ouro de 2015, a Seleção Azteca confirmou mais uma participação na competição organizada pela FIFA. Em um grupo teoricamente fácil, a campanha da equipe não foi tão boa assim: o México ficou em segundo lugar após golear Cuba por 6 a 0, empatar por 0 a 0 com Guatemala e no último jogo uma partida eletrizante contra Trinidad e Tobago, que terminou em 4 a 4, sendo uma decepção se comparada o poderio dos mexicanos em relação aos seus adversários. Nas fases seguintes, o México eliminou Cuba na prorrogação com Guardado como herói; Na semi-final, em um jogo recheado de polêmicas, a seleção do Panamá ficaria pelo caminho com mais dois gols do meio-campo do PSV. Na final, uma partida tranquila e uma vitória sólida por 3 a 1 sobre a Jamaica, garantindo a conquista da seleção treinada por Juan Carlos Osório.
Últimas participações
Em suas participações na Copa das Confederações, a mais especial de todas as seis foi a de 1999, na competição realizada no seu território, pela primeira e única vez após ter recebido outras duas competições da FIFA, a Seleção Mexicana se sagrou campeã. Nesta edição, nenhuma derrota em cinco jogos. Na primeira fase, em um grupo com outras três equipes, o México venceu a Bolívia por 1 a 0, Arábia Saudita por 5 a 1 e empatou com o Egito por 2 a 2. Na segunda fase, de cara uma semifinal contra os Estados Unidos. Vitória magra por 1 a 0, no gol de ouro, marcado por Blanco na prorrogação após 0 a 0 no tempo normal.
Já na final contra o Brasil, 110 mil pessoas estiveram presentes para ver uma grande vitória. Zepeda aos 13' abriu o placar, Abundis ampliou aos 28'. O Brasil empatou com gols de Serginho 43' e Roni aos 47'. Mas em seguida Zepeda desempatou aos 51' e Blanco fez o gol do título aos 62'. A Seleção Brasileira diminuiu com Zé Roberto no minuto seguinte, mas não adiantou. O placar continuou o mesmo até o apito final. México 4 a 3 Brasil e um título que ficará para a história mexicana.
Nas outras campanhas, destacam-se as edições de 1995 e 2005 quando terminou em, respectivamente, terceiro e quarto lugar. Nas outras três (1997, 2001, 2003) a seleção não teve muito brilho e saiu bem cedo, na fase de grupos.
Convocação
Goleiros: Rodolfo Cota (Chivas Guadalajara), Guillermo Ochoa (Granada) e Alfredo Talavera (Toluca).
Defensores: Oswaldo Alanís (Chivas Guadalajara), Néstor Araujo (Santos Laguna), Rafael Márquez e Luis Reyes (Atlas), Héctor Moreno (PSV Eindhoven), Diego Reyes (Espanyol) e Carlos Salcedo (Fiorentina).
Meio-campistas: Giovani dos Santos (Los Angeles Galaxy) Jonathan dos Santos (Villarreal), Andrés Guardado (PSV Eindhoven), Javier Aquino (Tigres), Jesús Manuel Corona, Héctor Herrera e Miguel Layún (Porto).
Atacantes: Marco Fabián (Eintracht Frankfurt), Javier Hernández (Bayer Leverkusen), Raúl Jiménez (Benfica), Hirving Lozano (Pachuca), Oribe Peralta (América) e Carlos Vela (Real Sociedad).
Time-base: Ochoa; Salcedo, Moreno, Reyes, Alanis (Layún); Herrera, Jonathan dos Santos; Lozano, Fabián, Vela; Javier Hernández.
Técnico: Juan Carlos Osório
Técnico: Juan Carlos Osório
Principal jogador
Javier Hernández, ou Chicharito, como é conhecido, é o principal jogador da seleção e um dos nomes mais conhecidos da mesma. Recentemente, tornou-se o maior artilheiro dos Aztecas, com 92 gols, passando Jared Borgetti. Nessa temporada, o atacante de 29 anos marcou 13 gols e deu 4 assistências em 36 partidas. O jogador é a grande esperança de gols e um ícone para a maioria da população mexicana, que há bastante tempo busca uma prova de que o México está pronto a brilhar e não ficará apenas na "vontade".
Chicarito é o maior artilheiro e o principal nome do México (Foto: Reprodução/ESPNFC) |
Fique de olho
Apesar de não ser uma das primeiras opções no time titular de Rui Vitória no Benfica, Raúl Jimenez provou ser um grande e matador atacante nas ocasiões em que esteve em campo. O atacante de 26 anos acabou de jogar sua segunda temporada em Portugal, após passagem apagada pelo Atlético de Madrid, e marcou 11 gols na mesma, tendo grandes chances de ser mais aproveitado na próxima temporada, já que Mitroglou pode deixar a equipe das Águias.
O "reserva de luxo" Raúl Jimenez poderá ser muito importante na campanha (Foto: José Sena Goulão/Lusa) |
Jogos
DATA E HORA |
ADVERSÁRIO
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ESTÁDIO
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LOCAL
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18/06 - 12h
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Portugal
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Kazan Arena
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Kazan
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21/06 - 15h
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Nova Zelândia
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Fisht Olympic Stadium
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Sochi
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24/06 - 12h
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Rússia
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Kazan Arena
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Kazan
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