Sampaio
Corrêa e Cordino se enfrentaram pelo primeiro jogo da grande final do
Maranhense, no Estádio Castelão, às16h. O Tricolor venceu por 2 a 1 e agora só
precisa empatar para ser campeão maranhense pela 33ª vez. O Cordino precisa
apenas de uma vitória simples para conquistar o seu primeiro título estadual.
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Na pressão, Tricolor vence o Cordino, no Castelão (Foto: Elias Auê) |
Com
muitos desfalques, o técnico Marlon Cutrim teve apenas três opções no banco de
reservas. O treinador do Cordino não contou com os titulares Jerfferson, Da
Silva, Emerson e Júnior Negrão. Do lado do Sampaio, o volante Diego Silva é a
única ausência em relação ao jogo da final do segundo turno. Esquerdinha voltou
ao time titular e o volante João Vitor continuou no onze inicial, mas desta vez
em sua posição original.
A
Bolívia Querida abriu o placar aos 8 minutos do primeiro tempo. Esquerdinha
tabelou com Hiltinho, cruzou para área e Isac cabeceou entre dois zagueiros na
entrada da pequena área para o fundo do gol.
O
Sampaio dominou inteiramente o primeiro tempo, mas após marcar o gol, não
conseguiu furar o bloqueio da equipe do interior. O Cordino dedicou-se
exclusivamente a marcação, posicionando suas linhas defensivas atrás da linha
de meio de campo, esperando uma brecha para encaixar um bom contra-ataque. O
time de Barra do Corda pouco ameaçou a meta defendida por Alex Alves. O
Tricolor ainda desperdiçou duas ótimas chances nessa primeira etapa.
O
Cordino chegou ao gol de empate aos 7 minutos da segunda etapa. Pedro Gusmão
cruzou da esquerda e Henrique subiu sozinho para desviar de cabeça para o gol.
A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar. No momento do cruzamento,
o atleta da Onça estava em posição irregular, mas o árbitro validou o lance.
Na
segunda metade da etapa final, o técnico Francisco Diá lançou o time ao ataque
colocando em campo o atacante Ricardo Maranhão e sacando o zagueiro Fredson
para a entrada do atacante Igor Fernandes, da base, de apenas 19 anos.
A
partir dos 35, o Sampaio tentou passar novamente à frente no marcador de todas
as formas. O time abandonou a técnica e estava inteiro na área do adversário. E
foi na raça e na pressão que a Bolívia Querida conseguiu a vitória. Aos 51,
César Sampaio recebeu passe de Uilliam dentro da área e mandou um “chutaço” no
canto direito para desempatar a partida.
O
Tricolor não fez um bom jogo e se complicou diante de um adversário totalmente
desfalcado. O técnico Marlon Cutrim, do Cordino, teve o seu mérito ao armar um
forte esquema de marcação no meio de campo. Há que se destacar também o cansaço
durante do time devido à maratona de jogos que tem feito. O que valeu da
partida foi a luta e a garra dedicada em campo na etapa final.
Cordino
e Sampaio voltam a se enfrentar pelo segundo e decisivo jogo do Maranhense na
próxima quinta-feira (22), às 20h30. A FMF definiu a partida para o Estádio
Frei Epifânio D’Abadia, em Imperatriz, por não cumprimento da portaria emitida
pela federação por parte da Onça. O Cordino ainda tenta na justiça desportiva
uma liminar para que a final seja realizada no Leandrão, em Barra do Corda. Antes
disso, a Bolívia Querida enfrentará o Fortaleza, no Estádio Presidente Vargas (CE), no domingo
(18), às 16h, pela 6º rodada da Série C.
FICHA DO JOGO:
SAMPAIO CORRÊA 2 X 1 CORDINO
Local: Estádio Castelão,
São Luís (MA)
Data: 15 de junho de 2017,
quinta-feira
Horário: 16h
(de Brasília)
Árbitro: Jorge
Luís Viana da Silva
Gols: Isac – 8’ 1ºT
(Sampaio Corrêa); Henrique – 7’ 2ºT (Cordino)
Cartões amarelos:
João Vitor (Sampaio Corrêa); Jocivan, Ulisses, Alef, Henrique (Cordino)
Sampaio Corrêa:
Alex Alves; Roniery, Fredson (Igor Fernandes), Maracás e Esquerdinha; César
Sampaio, Valderrama, João Vitor (Uilliam) e Felipe Marques; Hiltinho (Ricardo
Maranhão) e Isac. Técnico: Francisco Diá.
Cordino:
Eduardo Alves; Lucas Costa, Bruno Erlan, Ferreira e Alef; Alison, Henrique
(Lucas Damasceno), Romério (Éder) e Jocivan; Ulisses e Pedro Gusmão. Técnico:
Marlon Cutrim.
Público total:
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