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Começo Turbulento, final aliviante

Pouco mais de uma semana depois de sua fatídica derrota contra o Vasco nas semifinais do campeonato carioca, o Fluminense retornou ao gramado do Maracanã para fazer sua estreia na Copa Sul-Americana 2018.

Por se tratar de um adversário que tem como sua maior virtude a altitude quando manda seus jogos em seu campo, era vidente a necessidade de uma postura ofensiva desde os primeiros minutos de jogo por parte do tricolor. No entanto, o primeiro tempo se resumiu às jogadas afoitas do jovem lateral Ayrton Lucas e algumas bolas levantadas na área por Sornoza.

A primeira etapa também contou com inúmeras pausas e enrolações dos jogadores do Nacional que fizeram de tudo para quebrar o ritmo da partida. No total, apenas 25 minutos de bola rolando.

Com a monotonia da primeira parte do jogo, imaginava-se que o treinador Abel Braga sacrificasse um de seus zagueiros para adotar um esquema mais efetivo em respeito à criação de jogadas que antes era inexistente.

Contudo, mais uma vez, faltou audácia ao técnico Abel que manteve a mesma escalação e viu sua equipe agonizar na marcação do adversário. É certo que houve uma relativa melhora após o intervalo, mas nada que fosse suficiente para sequer assustar o Nacional.

Somente aos 25 minutos do segundo tempo, ao promover as entradas de Pablo Dyego e Matheus Alessandro, Abel conseguiu dar mais dinamismo ao ataque do Flu. E o resultado veio rápido. Minutos depois de entrar em campo, Pablo Dyego abriu o placar numa jogada de escanteio. A partir daí o Fluminense conseguiu exercer seu amplo domínio sob o fraco time boliviano e construir mais jogadas na busca de um placar mais largo.

Em mais uma bola aérea, Gum ampliou e na sequência, Pedro decretou o placar de 3x0 numa cobrança de pênalti. O resultado tranquiliza, mas a classificação ainda não está assegurada tendo em vista uma altitude de 4000 metros que o tricolor terá de enfrentar no jogo de volta, em maio.

ST
Caio Ramos
Pablo Dyego. Foto Retirada do site esporte.uol.com.br

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