(Foto: Bruno Cantini/Atlético) |
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!
Na noite deste domingo, o Atlético enfrentou o América, em jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao contrário do que se esperava e do que sempre aconteceu, o Coelho não sanou o momento ruim que o Galo vive, jogou muito melhor e, por interferência divina de São Victor, não venceu por uns 3-0 ou mais.
O time alvinegro foi muito mal coletivamente, com raríssimas exceções. Quase não criou chances claras,e quando criou, parou no goleiro ou na incompetência da finalização. Pelas circunstâncias do jogo, o 0-0 se tornou um resultado bom. Pasmem.
A melhor ação do Thiago Larghi nos últimos tempos. (Foto: Bruno Cantini/Atlético) |
O JOGO
A partida começou movimentada, porém o América fez Victor trabalhar primeiro. Matheusinho, aos 32' e 39 minutos, por pouco não abriu o placar.
O Galo conseguiu chegar somente aos 45' da primeira etapa. A defesa do Micróbio Verde falhou, Luan driblou o goleiro, porém ficou sem ângulo e bateu em cima do zagueiro.
E foi só.
No segundo tempo, o América voltou ainda melhor.
São Victor foi obrigado a fazer pelo menos três grandes defesas em 20 minutos.
No único lampejo que o Galo teve, Ricardo Oliveira perdeu, como sempre, uma chance claríssima. O goleiro deu rebote e o Pastor, na PEQUENA ÁREA, mandou a bola pro alto.
Se Ricardo Oliveira fizesse ao menos 60% dos gols que perde, já teria facilmente uns 25 gols no ano.
O Coelho continuou chegando com certo perigo até os 40 minutos, quando Tomás Andrade deu um bonito chute, que parou em espetacular defesa do goleiro.
Fim de jogo, 0-0.
Victor, o melhor da partida. (Foto: Bruno Cantini/Atlético) |
ANÁLISE DOS JOGADORES
OS MELHORES: São Victor, sem dúvida alguma. Salvou o Galo de um vexame contra o possante América.
Tomás Andrade também obteve certo destaque, criando algumas chances e dando qualidade ao meio-campo. Era o único jogador de linha com o mínimo de sanidade mental.
OS PIORES: Cazares. O camisa 10 mostrou os mesmos defeitos de sempre: displicência, desinteresse e desânimo.
Ricardo Oliveira teve uma única grande chance no jogo e a desperdiçou de forma inacreditável. Sumido igual o Padre do Balão, não deu mais nenhum chute ao gol sequer.
Foto: Bruno Cantini/Atlético |
Durante o jogo, a torcida chamou o técnico Thiago Larghi de burro e protestou contra o diretor de futebol, Alexandre Gallo. É o retrato de um momento péssimo e uma crise iminente. Durante a semana, lançarei um texto com uma análise mais profunda sobre essa fase.
Ah, o próximo teste de estresse que o Galo irá nos submeter é contra o Fluminense, no dia 21, no Maracanã.
Um forte abraço,
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