Após 1 ano de gestão de Paulo Carneiro, conseguimos avaliar alguns pontos e desmistificar a ideia que ele voltou para “salvar o clube” dos vexames das gestões de Carlos Falcão, Ivã de Almeida ou Ricardo David. Desde que o gestor assumiu, em qualquer circunstância onde a bola não entre, há afirmações de que gerir o Vitória é difícil na situação que o mesmo encontrou, culpabilizando as gestões anteriores. Qualquer pessoa tem culpa, mas como efetivamente esses problemas anteriores interferem no seu ano de gestão?
A expertise de Paulo Carneiro nos trouxe uma campanha na Série B em 2019 em que a melhor colocação do rubro-negro em toda competição foi o 10º lugar. No ano, tivemos apenas 11 Vitórias e amargamos 15 derrotas, no meio disso teve mudança de casa para a Arena Fonte Nova, péssimo retrospecto fora do Manoel Barradas (Barradão), setorização do nosso Santuário, problemas na logística nos dois estádios e confusão no plano de sócios do clube.
Já em 2020 tivemos contratações de refugos, demissão de um treinador experiente, desvio do dinheiro do futebol feminino, muita conversa em grupos de torcedores no WhatsApp e pouco trabalho eficaz para mudar o quadro do Vitória e almejar algo mais além nesse ano atípico de pandemia.
Alguns dados do Vitória gerido por Paulo Carneiro nas duas competições que disputara em 2020 mostram que a “nova” gestão de costumes antigos não tem a fórmula da felicidade prometida aos torcedores. Disputando a Copa do Nordeste tivemos meros 51,85% enquanto no Competitivo (sic) Campeonato Baiano a nossa campanha foi de 48,1%. Seguiremos desmistificando essas inverdades propagadas por um gestor que retorna ao clube após tantos insucessos e pensamentos retrógados.
Paulo Carneiro, ou PC como alguns gostam de chamar, desde que ganhou as eleições contratou 38 atletas para o time profissional e 6 atletas para disputar competições pelo sub-23, jogadores como Baraka, Gerson Magrão, Junior Viçosa, todos na conta do atual gestor. Podemos continuar culpando os outros, ou assumindo os problemas e tentando uma gestão que pode sanar. Qual será a opção do gestor do ECV?
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