Rafael Moura se lamenta após desperdiçar pênalti | Foto: Reprodução/TV Globo
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A vantagem que o Goiás havia construído no primeiro jogo foi para o espaço.
Não só pelo placar, já que venceu por 1 a 0 em São Januário, mas à época o Vasco atravessava uma fase terrível.
Entretanto, o cenário mudou 5 meses depois, com a justa parada do futebol por conta da pandemia de covid-19.
Atualmente, o time carioca passa por uma boa fase e acabou com aquela "certeza" de classificação do Verdão na noite desta quarta-feira, 26.
Não deu outra.
Verde começa no comando
O Goiás começou comandando as ações do jogo. Com maior posse de bola no início, Keko, Victor Andrade e Daniel Bessa criavam as jogadas.
Em uma delas, Gilberto Junior ficou com a sobra mas chutou fraco, para a defesa de Fernando Miguel.
Na bola parada, Daniel Bessa fez um cruzamento venenoso e exigiu boa defesa do goleiro cruzmaltino.
Somente na metade do primeiro tempo o Vasco conseguiu finalizar no gol esmeraldino. Talles Magno bateu cruzado e Tadeu fez grande intervenção.
A partir daí, a posse de bola passou a ser maior pelo lado carioca. Bem postado atrás, o Verdão conseguiu anular as chances vascaínas.
Mas aos 33 minutos, um golpe de azar contra o Goiás. Henrique, lateral do Vasco, cruzou, houve desvio, a bola criou uma trajetória diferente e morreu no fundo das redes.
Antes de ultrapassar a linha de fundo de fato, ela ainda bateu na trave e em Tadeu.
O goleiro do Verdão foi culpado pelo gol, contudo aponto mais sorte vascaína do que falha do arqueiro.
Em desvantagem, o Esmeraldino agrediu mais, mas esbarrou na falta de qualidade, sobretudo na saída de bola, já que o time entrou com dois volantes de marcação.
No final da 1ª etapa, dessa vez um golpe de sorte a favor. Após escanteio cobrado, a bola bateu em Talles Magno do Vasco e sobrou para Rafael Vaz, que empatou.
Lei do ex na Serrinha.
Outro desvio
O Vasco voltou com tudo para tentar a classificação. Logo aos 5 minutos do 2º tempo, outro desvio castigou o Verdão.
Benitez recebeu de Talles Magno e chutou, a bola desviou na zaga esmeraldina e novamente traiu Tadeu, que adiantado, aceitou.
Nova falha? Ou não?
A equipe carioca queria resolver nos 90 minutos e continuou em cima. Aos 23, o cruzmaltino entrou na grande área tabelando e Tadeu salvou, em finalização de Vinicius.
Ao longo do 2º tempo, o Verde também criou e teve as próprias chances. Rafael Moura, aos 40, bateu colocado e por pouco empatou.
Em resposta, Carlinhos exigiu grande defesa de Tadeu, se redimindo com o torcedor que o culpou pelos gols tomados.
Só podia dar pênaltis mesmo. E deu.
O Goiás treinou cobrança de pênaltis?
Com batidas horrorosas de Daniel Bessa, Rafael Moura e Marcinho, o Verde foi eliminado por 3 a 2 nas penalidades.
A eliminação foi dolorida e o Esmeraldino deixou escapar R$ 2 milhões do bolso.
Mas servirá de aprendizado para a diretoria, provando que somente o Thiago Larghi não é o suficiente.
O time precisa de um bom elenco também. O recado está dado.
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