No dia de ontem, o portal GE informou que a diretoria do Fluminense ficou "surpreendida" com a ida de Evanílson para o futebol europeu antes do fim do ano...esse é só mais um sintoma do amadorismo que toma conta do futebol do Tricolor.
Todas as pessoas que acompanham minimamente o futebol do "Velho Continente" sabem que o maior número de contratações é realizada no meio do ano, antes da temporada européia de futebol começar. Outro ponto amador que pode ser observado é que Mario Bittencourt e seus comandados contavam com a "Boa Vontade" de Eduardo Uram, o jogador era dele não era do Fluminense e ele negociaria o atleta quando quisesse sem levar em conta o que se passaria com o clube carioca.
Porém, o ponto mais obsceno dessa situação patética em que nós nos encontramos agora são os valores que o Flu deixou de arrecadar. Vinte e Três Milhões de Reais foram jogados no lixo devido a incapacidade ou negligéncia dos diretores de futebol do Fluminense. O Tricolor formou o atleta desde a sua adolescencia e teve que rastejar para conseguir a miserável fatia de 30% da transferência de Evanílson para o FC Porto.
Vinte e Três Milhões, a folha salarial do Flu gira em torno de 4 milhões mensais. Nessa pornográfica atuação ridícula da diretoria, pedeu-se quase um semestre de folhas salariais. Bem, quem comete uma gafe dessas, deve ter dinheiro sobrando na conta. Aguardemos...
Por fim, o presidente Mario Bittencourt deve vir a público e apontar o(s) responsável (s) por essa atuacão calamitosa e esse (s) indivíduo(s) deve(m) ser punido (s) e retirado(s) do clube imediatamente. O próprio presidente deveria ter a humildade de pedir perdão a torcida tricolor por ter participado dessa situação e rever todos os contratos da nossa base em Xerém.
O Fluminense não é vitrine, esse clube não nasceu para ser trampolim de atleta e balcão de negócios para empresários. Pediram tanto para sermos sócios, então agora a cobrança virá porque, ao contrário do que deve pensar Mário e seus associados, não se rasga dinheiro.
Quem será responsabilizado? Queremos os nomes e que a porta da rua seja a serventia da casa.
ST.
0 Comentários