Ele, o capitão | Foto: Rafael Melo/SCFC |
No Dia das Bruxas, ela não estava solta. Em confronto de líder x lanterna, deu a "lógica", embora nem sempre ela se faça presente no futebol.
Fiquem tranquilos, vocês vão entender o título desse texto. Além da goleada de 6 a 1 do Santa Cruz sobre o Imperatriz, e do tão esperado e celebrado gol de Victor Rangel, existe uma figura de extrema importância para o Tricolor do Arruda. E é dele que vou falar.
É fato que ninguém se torna ídolo, líder, capitão ou referência do dia para a noite. Existe uma trajetória que leva alguém a receber esse reconhecimento. A gratidão leva certo tempo para surgir e nem sempre ela nasce num ambiente florido. Por vezes tímida, ela vai crescendo aos poucos, nos detalhes, nas pequenas demonstrações.
A essa altura é quase unanimidade que a pessoa Danny Morais seja, hoje, uma das nossas maiores representações de ídolo que ainda veste a nossa camisa. O gaúcho de 35 anos vem dando exemplo de comprometimento e profissionalismo, além de aulas de como conduzir uma entrevista, que vocês podem tirar a prova assistindo ao quadro "Eu, Capitão", comandado por ele.
Apesar de zagueiro, Danny tem três gols na temporada. Mas golaço mesmo ele vem marcando diariamente quando faz questão de ser um espelho para os atletas mais jovens.
No confronto contra o Imperatriz, ele estava atuando quase que como um ponteiro. E foi dos pés dele que saiu o passe para um dos gols mais esperados, e o mais celebrado, do ano. O de Victor Rangel, devidamente dedicado para o pequeno Miguel. Abraçado a Rangel, chamou todo o elenco para celebrar aquele momento em conjunto, como cada vitória desse time.
Além desse gol, que já foi o terceiro desse jogo, tiveram outros cinco - Lourenço, Pipico (ele marcou dois, mas a árbitra assinalou o segundo como contra), Toty e Jáderson (o primeiro gol dele como profissional). Para além de um placar elástico, a atuação foi bem segura. Maycon de volta ao gol continua muito bem. Com a vitória de ontem, o time chegou aos 30 pontos e está muito, mas muito, perto de garantir a classificação para a próxima fase.
Existem outros jogadores essenciais. Afinal, um grupo fechado, como é o Santa Cruz 2020, passa pela coletividade e parceria construídos ao longo dos treinos, muito bem comandados por Martelotte. Mas, como fã de Danny, me senti na obrigação de declarar, mais uma vez, a importância que ele tem.
Não foi do dia para a noite. Mas hoje ele é ídolo. Ele, o capitão.
Com o coração grato, Marjourie Corrêa, uma grande fã.
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