O mundo do futebol viveu dias de incertezas no meio da pandemia e só agora a temporada 2020 vai chegando ao fim. E para o Vila Nova esse fim não poderia ter sido da melhor forma. Classificado para a próxima fase do Campeonato Goiano, uma possível classificação também na Copa Verde, Acesso para a Série B e de quebra título da Série C. Com isso o Tigrão se tornou o maior campeão da competição e o único time brasileiro campeão três vezes de uma divisão inferior.
A trajetória não foi fácil, o ano difícil pra todos. O Vila vinha de um desastroso rebaixamento com dívidas gigantescas. Mas lá ainda em 2019, o torcedor teve um pingo de esperança. Foi eleito Hugo Jorge Bravo, no início de dezembro o clube voltou a dar brilho no olhar do torcedor.
O presidente eleito sempre deixou claro e fez questão de exaltar o bem maior do clube, a sua torcida. Fora de campo o Vila foi caminhando aos poucos, a estrutura do clube foi remontada, um novo bar oficial para o torcedor foi feito e dentro de campo os resultados vieram mesmo sob muitas desconfianças.
Durante toda a Série C e mesmo entre altos e baixos o Vila Nova sempre foi o clube que respeitou e foi respeitado pelos adversários. O time levou duas goleadas durante a competição que gerou desconfianças e logo após toda derrota a equipe se recompunha e ia atrás da vitória.
Perdemos, nos recompomos e fomos atrás da vitória. E que torcedor acreditaria no acesso e no título após perder a primeira partida contra o Ituano? Jogamos a toalha, pegamos de volta e juntos choramos. A derrota para o Brusque já nesta fase nos jogou para a lanterna do grupo, precisando vencer o clube tinha pela frente o seu melhor adversário da fase anterior.
O Santa Cruz, o Vila Nova tinha algo entalado na garganta e que o Santa se lembrava bem. Aconteceu em 99 em um jogo de irmãos entre Santa e Goiás, um empate em Goiânia que acabou com as esperanças do Vila de subir. E ao vencer o Santa em Goiânia por 2x1 com a volta do The King, Alan Mineiro o Tigrão deixou o adversário roendo unhas. Não dependiam somente deles.
Em Itu, um empate não bastaria o Santa vencia e isso ficaríamos de fora. Até surgir novamente um argentino, parece sina e não é tbt. Emanuel Biancucchi, entrou marcou um golaço e foi expulso. Ali nada mais importaria, o acesso era dele, era nosso, era do Tigrão. Em um dos últimos lances da partida o acesso foi escrito. Uma bola na trave do Ituano, ali o acesso já era oficialmente do Vila Nova não tinha jeito.
Vencemos, convencemos e viramos líderes e finalistas. Pela frente o Remo, Tigrão e Leão já haviam empatado os dois jogos da primeira fase. O primeiro jogo foi algo surreal, uma goleada que cabia na mão 5x1. Já era nosso, já tava escrito e bordado no peito. Era só administrar que o tri viria.
O Tri veio longe de tudo é de todos, em Belém e sem sua torcida. A pandemia nos tirou essa sensação. O jogo foi gol lá e cá, Remo abriu o placar e logo Alan Mineiro em tabela com Henan, empatou. Remo fez o segundo e no fim do primeiro tempo Pablo empatou. Lembro dos 2x1 do Vila Nova e Santa Cruz? Bambu naquele jogou marcou seu primeiro gol com essa camisa.
E ontem “marcou” mais um e importantíssimo gol. Gol que foi dado a Mímica contra, mas nada mais importa. O Tri Campeonato veio e podemos e queremos mais. Que no final desse ano possamos sonhar com algo novo, com um possível e tão sonhado acesso.
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| Comunicação VNFC |
É preciso pés no chão e muito trabalho. Ainda sofremos por erros de diretorias passadas, mas juntos podemos chegar lá e podemos sonhar.
A nossa luta continua, temos ainda dois campeonatos a disputar da temporada passada. Um Goianão e uma Copa Verde e tenho a certeza que vamos atrás da conquista.
E vale lembrar que na tarde deste domingo (31) podemos também levantar mais uma taça. A do Campeonato Brasileiro de Aspirantes pela primeira vez, estaremos na torcida.
VAMOS, TIGRÃO!
#SomosTri
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