Foto/Cristiano Borges |
2013 foi um dos anos mais difíceis para mim, papai do céu chamou uma das pessoas mais importantes da minha vida. Mas sabem aquela frase, “Não é só futebol”? Ela se encaixa aqui, meu desafogo se tornou o futebol, especificamente o Vila.
Nesse ano estávamos disputando a Série C, passei a viver intensamente o clube. No ano difícil, eu precisava de uma alegria, chegou as quartas de final valendo acesso, eu estava pilhada, mesmo com o resultado péssimo no primeiro jogo. Fui para o Serra com meu pai, passei a observar os detalhes, que torcida incrível. Frontini faz o primeiro... Alívio, talvez. Falta um. Agora, parece que o lance fica em câmera lenta na minha cabeça, Vitor Louco pega a bola, lança, Frontini sai na cara e a explosão, 2x0.
Lembro de abraçar meu pai, chorar um pouquinho (ou muito rs). A idolatria da minha parte nasceu ali, no misto de sentimentos. Mas a história continua, 2015 vamos disputar uma Divisão de Acesso e novamente uma Série C, novamente um ano difícil para mim, último ano no ensino médio, foi tenebroso. Subimos no Goiano, ok para mim.
Final do ano ficou apertado, mas chegou Portuguesa x Vila Nova. O primeiro jogo foi épico, mas sabia que o segundo seria decisivo. Frontini resolveu tão rápido rs Duas chances, dois gols. Subimos, simples. Dessa vez não teve lágrimas, mas a consolidação do que considero meu maior ídolo.
O que faz um ídolo? Isso é pessoal, mesmo para alguém que torce para o mesmo time, o meu, se formou assim. A história de Frontini no Vila se cruza com a minha pessoal, 2013 abalada com uma perda, 2015 caminhando para uma vida adulta. Agora seu retorno em 2021 já estou formada, construindo uma carreira e levemente adulta rs.
O que faz um ídolo? Não sei. Obrigada por ter lido até aqui, seguimos!
VIIIIILAAAA
Ana Lívia Dias
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