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Apenas dias de luta.

Foto: Twitter (@ECBahia)

A torcida tricolor vive um momento de desesperança generalizada em relação ao futebol do clube em 2021. Um ano que parecia muito promissor, com mudanças no comando da direção de futebol, a conquista de um título que o clube perseguia desde 2017, e com uma reformulação média no elenco profissional já se desenha com ares de muito sofrimento, como tem sido a tônica desde o segundo turno de 2019 para cá.

Ainda não é possível avaliar o trabalho de Diego Dabove, esperança da direção para mudar os rumos da equipe no Campeonato Brasileiro, pois na noite de ontem (30/08) o argentino fez apenas a sua estreia com a camisa do Bahia, e embora o time tenha se mostrado um pouco mais competitivo, continua esbarrando em suas próprias limitações, e não é uma semana de treino que pode mudar esse cenário.

Sobre o jogo (que por sinal, foi mais uma péssima exibição do futebol brasileiro), o Bahia fez um primeiro tempo fraco, e acabou levando um gol inacreditável, do possante jogador Lucca (olha a lei do ex sendo cruel novamente), em uma bela cobrança de falta, mas que contou com a contribuição de Matheus Teixeira. Quando a fase é ruim, nada dá certo, e o azar parece acompanhar os incompetentes.

No segundo tempo, o Bahia pressionou o tricolor das Laranjeiras, não sei se por mérito coletivo dos comandados de Dabove, ou por limitação da equipe adversária, ou mesmo pelas duas coisas. O fato é que essa pressão resultou em duas bolas na trave, e em algumas chances mais ou menos claras de gol, mas novamente, a fase é péssima, e nada funciona. Com requintes de crueldade, o Bahia novamente toma um gol no último lance do jogo, e o Fluminense sacramenta o resultado, e destaca o motivo de sermos a defesa mais vazada da competição. 

A esperança é que Dabove consiga ajustar essa equipe, e fazer com que o segundo tempo de ontem possa se repetir mais vezes, e que as chances claras possam se converter em gols, pois só assim o tricolor sairá dessa situação. A zona de rebaixamento está aí, cai quem quer.


Até a próxima, saudações tricolores.

Matheus Freitas.


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