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Dois jogos e um alerta aceso


O volante jhonnatan comemora o gol.
Foto: Alexandre Proa

Águia Negra-MS 2 x 2 Paysandu

Nacional-AM 1 x 1 Paysandu

Estes dois jogos, trouxeram ao torcedor bicolor uma preocupação, a instabilidade do time, não foram dois resultados ruins para o bicolor, pelo contrario, a primeiro encaminhou a classificação para a segunda fase da copa do Brasil, enquanto o segundo levou o Papão da Curuzu ás semifinais da Copa Verde contra o rival sem divisão.

No entanto, estes jogos mostraram dois pontos perigosos, o primeiro é que quando o Paysandu passa por uma longa viagem para um jogo, o time fica com a parte física fragilizada, pois nitidamente no jogo em Mato Grosso do Sul o time ‘morreu’ no segundo tempo, deixando espaços entre os setores do time e nas laterais, permitindo o avanço do adversário e o consequente empate da arrumada equipe do Águia Negra, viagens desgastantes como essa, fazem parte da rotina do alvi celeste e serão maiores ainda durante a disputa da série B, este cansaço pode refletir no futuro em pontos perdidos durante o brasileiro.

Jogo contra o Águia Negra
Foto: Felipe Silva
Outro ponto é que o bicolor nos jogos fora de casa entra nos jogos de forma apática, deixando espaços nas laterais e entre os setores, no jogo contra o Nacional do Amazonas pela Copa Verde, isso ficou claro no inicio de jogo quando os atacantes do Naça Lídio e Leonardo flutuavam com facilidade pelas laterais e pelas costas da defesa, tanto que em 20’ minutos de jogo, o ala Leonardo já tinha 3 impedimentos por lançamentos em que ele saia por trás da defesa, isso é perigoso pois se em algum dos impedimentos um dos defensores sai atrasado o ala arrancaria e ficaria cara a cara com o arqueiro bicolor Andrey. Outro fator foi que a defesa bicolor possui grandes problemas de marcação e saída de bola, no gol do nacional marcado por Leonardo, o ala saiu da meia lua em direção ao gol sem nenhuma marcação enquanto todos os defensores marcavam a bola.

Em caso de marcação pressão do adversário, a saída de bola se transforma um caos, o zagueiro Dão possui uma lastimável saída de jogo,  já Willian Alves possui uma boa saída de bola, mas sob pressão e sozinho fica sobre carregado visto que Ricardo Capanema não possui qualidade de saída de jogo, por isso quando Capanema joga como titular, a criação de jogadas fica prejudicada, sobrecarregando Augusto Recife.

No jogo contra o Naça, essa entrada apática do time no jogo, ligada a péssima saída de bola de Dão e Capanema, mais a grande vantagem conquistada no jogo de ida em Belém, fez com que o time fizesse aquele que seria o pior jogo da temporada até o momento, pois no primeiro tempo, o Papão não conseguiu levar perigo ao experiente goleiro Rodrigo Ramos, errando muitos passes na meia cancha e deixando o meio de campo e ataque sem poder de criação de jogadas e perigo de gol.

Momento do gol bicolor
Foto: Alexandre Proa
O Paysandu mostra até agora uma grande instabilidade, visto que a cada formação diferente, o modo de jogo muda e novos problemas surgem a cada dia prejudicando a evolução do elenco e entrosamento. Um exemplo de sucesso é o Corinthians que a cada jogo modifica seus jogadores mas não modifica sua formação e seu estilo de jogo, fazendo com que os  jogadores se conheçam melhor, elevando assim o entrosamento e a qualidade de jogo da equipe, tendo como resultado um maior equilíbrio comparada as atuações, o que não ocorre no Bicolor Paraense.


Saudações Bicolores!

Eduardo L. Maya

@eduardomaya7
@camisa7bicolor

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