ASTON VILLA 2 X 1 LIVERPOOL
SISTEMA
TÁTICO DAS EQUIPES:
LIVERPOOL – Entrou trabalhando dentro de um 3-6-1,
sistema que só foi variar após modificações do segundo tempo, mas sofreu
bastante por conta de por Gerrard espetado pela direita e mais avançado. Na
segunda etapa passou para um 4-2-3-1 e terminou o jogo dentro de um 4-1-2-3.
ASTON VILLA – O Treinador Tim Sherwood fez uma adaptação no Sistema 4-3-1-2 em virtude do veto do jogador
Agbonlahor para a partida, mesmo sabendo que o resgate do clube veio através daquela
implantação, ele acabou entrando com Nzogbia ao invés de Sinclair, então deslocou
um pouco para o lado o meia Grealish e armou o time dentro de um 4-3-2-1, dessa
vez a linha reta de três volantes foi composta por Westwood, pois Sanchez
estava suspenso, linha essa diferente do praticado no futebol brasileiro, pois
eles não utilizam losango no meio e esses volantes jogam em linha. Na variação
Delph virou um ponta esquerda para compensar a falta de avanços de Richardson.
ESTILO
DE JOGO:
LIVERPOOL – Trabalhou com bloco médio. Isso fez com que
o Villa tivesse sempre mais a posse de bola.
ASTON VILLA – O time mais uma vez
conseguiu jogar com bloco alto e compactação ofensiva, não dando chances ao
oponente
MARCAÇÃO:
LIVERPOOL – Utilizou marcação zonal e pouca pressão.
ASTON VILLA – Utilizou marcação individual
em alguns setores e pressão sobre a bola em todo campo, fez um primeiro e segundo
tempo equilibrado.
DO
JOGO:
GOLS – Coutinho abriu placar em um vacilo de saída
de bola do Okore e Delph. Benteke empatou dez minutos depois, com uma tabela
boa de Delph e Grealish, que serviu o sempre bem posicionado atacante. Na
segunda etapa os três novamente construiu a virada, mas dessa vez Delph recebeu
passe de Grealish para driblar o marcador e bater com a perna direita pro fundo
do gol de Mignolet.
POSSE DE BOLA – Media de 47% para o LIVERPOOL
e 53% do Aston Villa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANÁLISE TÁTICA
Notem na prancheta a distribuição no gramado
das equipes sem a bola, sendo bem visível quando um tiro de meta vai ser
cobrado. O Aston Villa jogou toda a partida dentro do 4-3-2-1. Já o Liverpool
variou seu sistema de jogo quando fazia substituições buscando frear o nível de
jogo alto que o Villa colocava. O encaixe do sistema de jogo do Villa parou as
ações de Gerrard e Coutinho. O Aston Villa tem uma joia nas mãos que não pode
se desfazer tão cedo, é o meia Grealish, aos 19 anos já é um termômetro de
camisa 10 como chamamos no Brasil. Acelera o jogo e cadência na
hora certa, marca, finaliza, dribla, muito inteligente taticamente, vai ser um jogador
de topo. Parabéns a todos os envolvidos que levaram o Aston Villa a mais um
Final de Copa que desde o ano 2000 não chegava.
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