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Do céu ao inferno: Veja como foi o trimestre da Chapecoense.

Chapecoense perde para Joinville e praticamente da adeus a competição. (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
A Chapecoense entrou em campo nesta quarta-feira (8), fazendo a sua primeira final no ano de 2015. Somente a vitória deixaria o time mais próximo de uma vaga na final do Catarinense. O jogo era contra o líder Joinville, que vinha de 4 vitórias consecutivas. A partida na Arena Condá não aconteceu como todos esperavam e vimos um Verdão irreconhecível, e a derrota por 2x0 praticamente eliminou o time do Oeste Catarinense da competição.

2015 começou de forma empolgante para a torcida da Associação: a diretoria não mediu esforços e acertou a contratação de jogadores com nome no futebol nacional, caso de Vilson, Richarlyson, Ananias, Roger e Apodi. A empolgação da torcida se concretizou a cada jogo da equipe. Na primeira fase do estadual, a estreia avassaladora: uma vitória por 5x0 diante do Inter de Lages. Depois de 4 jogos e 4 vitórias, a equipe sofreu seu primeiro revés, ao perder em casa para o Figueirense pelo placar de 1x0. A derrota não abalou a equipe, que seguiu com uma bela campanha e garantiu a classificação com 3 rodadas de antecedência. Eis que chegamos a última rodada da fase de classificação para o hexagonal, a Chapecoense viajava até Joinville para enfrentar um JEC desesperado- precisando da vitória para se classificar. A Associação tinha a chance de eliminar um forte candidato ao título Catarinense. Para a partida, Vinícius Eutrópio resolveu poupar os titulares e mandou a campo um time quase que totalmente reserva. O empate, em 0x0, classificou a equipe.

Camilo era a esperança do torcedor, mas jogou apenas duas partidas em todo o campeonato. (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
Com o inicio do hexagonal, vimos uma Chapecoense totalmente diferente daquela da primeira fase. Erros na escalação do técnico Vinícius Eutrópio, que após vencer o Criciúma e Figueirense fora de casa, recuou o time de forma medonha.  Com isso, a equipe trouxe os adversários para o seu campo. Contra o Criciúma conseguimos um empate, mas diante do Figueirense a derrota abalou a paz entre time e torcida. A Chape, jogava nesta quarta-feira contra o Joinville com a situação inversa daquela da primeira fase: só a vitória manteria viva a esperança da classificação para a final. A equipe se manteve firme, até sofrer o primeiro gol do coelho. Então o desespero tomou conta do time, que sem a criação de jogadas pelo meio, buscava bolas alçadas na área. Ao final da primeira etapa, os visitantes ainda ficaram com apenas 10 jogadores, após a expulsão de Guti. No intervalo, Vinícius Eutrópio confirmou o frenesi, tirando um volante e colocando o meia Camilo, levando toda a equipe para cima, de forma desordenada. A tática não deu certo, e com o JEC tomando conta do meio, ficou mais próximo de marcar o terceiro do que a Chapecoense de diminuir o placar.

A imagem mostra como está a Chapecoense no atual momento, total desespero. (Foto: Julia Galvão)
No fim da partida, a decepção misturada à revolta tomou conta da Arena Condá, e muitas vaias foram direcionadas ao time e ao técnico. Todos buscando compreender o verdadeiro motivo da queda de rendimento do Verdão do Oeste: perdemos o goleiro Danilo por contusão ainda na primeira fase. Nivaldo, que aos 41 anos, assumiu a titularidade, salvou a equipe várias vezes, falhou nas ultimas partidas. Apodi também vem deixando a desejar, o lateral há 3 rodadas já não repete o seu bom futebol. Rafael Lima, nosso capitão, é querido por todos, merece respeito pela história no clube, mas já não passa a mesma confiança para a torcida e time; falhou em lances fatais, contra Figueira e Joinville. Ananias de todos foi o que mais sofreu com a queda de rendimento: marcando 5 gols em apenas 2 partidas, o atacante era visto como principal jogador do elenco, mas nos jogos que o time mais precisou de sua habilidade, acabou desaparecendo em campo.

A torcida jamais abandonou a equipe, no jogo mais importante esteve presente e recebeu a equipe de forma calorosa. Parabéns a torcida Barra da Chape, que jamais abandonou a equipe. (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
Mas talvez o fator principal da eliminação da Chapecoense tenha sido o próprio treinador Vinícius Eutrópio. Não ter eliminado o JEC na primeira fase foi seu grande erro. Por três vezes vimos a equipe atuar com um jogador a mais, e mesmo assim parecia que o Verdão estava com um jogador a menos. Com o atual esquema, perdemos totalmente o meio de campo e as jogadas pelas laterais, que vinham dando certo, estão sendo facilmente neutralizadas. É hora de a diretoria entrar em ação, rever alguns conceitos e buscar soluções para o atual futebol da Chapecoense. Precisamos urgentemente de reforços e ,principalmente, de um treinador com a vontade de vencer. Sem esquecer também do apoio incondicional do torcedor apaixonado pelo Verdão do Oeste, que quando lota a Arena Condá, empurra o time rumo às suas glórias.

Vinícius Eutrópio vem sendo muito contestado, e um dos principais culpados da atual fase da Chapecoense. (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
O QUE EU SINTO POR VOCÊ NÃO TEM COMO EXPLICAR, NÃO IMPORTA O RESULTADO SEMPRE VOU TE APOIAR ♪♪

Marcelo Weber | @acfmarcelo

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