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Muda o jogo, muda a competição, só não muda o Atlético

Atlético posa para foto antes da partida em Juiz de Fora. (foto: site oficial)
Mais uma vez o Atlético foi a campo e mais uma vez não correspondeu e adivinhem... Mais uma vez saiu com o resultado adverso contra um time teoricamente inferior. Desta foi vez o Tupi-MG que disputará a série C do nacional.

Sem desmerecer o time mandante, mas a obrigação do Atlético era no mínimo ter jogador bem contra o recém-montado time mineiro.

 A derrota começou muito antes mesmo da partida se iniciar, o "professor" Milton Mendes escalou o time com alguns jogadores bastante contestado pela torcida e pela imprensa, e merecem ser contestados, não que os demais também não mereçam. Bady e Paulinho Dias entre estes, são os que mais pegaram a torcida de surpresa, sendo que o time vinha sendo escalado com Felipe no meio e Jadson havia jogado contra o Remo como volante e só não estava disputando o regional devido a sua inscrição.

Mesmo o time escalado "errado", havia certa esperança de ver algo diferente do time em campo. Afinal, era também a tão esperada estreia do Walter com a camisa rubro-negra.

Walter estréia em noite de Vinícius Kiss. (Foto: Tribuna de Minas)
Com a bola rolando aos poucos a esperança foi dando espaço à frustração com o que se via dentro de campo. Um time perdido e sem nenhuma organização tática. Afinal não temos meio campo, mas como já citado, poderíamos ter entrado com Felipe e Jadson.

Tamanha desorganização no meio campo, que ainda no primeiro tempo o técnico tratou de substituir o "camisa 10" Bady para tentar fazer o time criar, mas quando todos achavam que o problema seria resolvido e que o Felipe entraria no meio campo, Milton Mendes surpreendeu todos e promoveu a estreia do atacante Ytalo.  Ou seja, o time já contava com Walter, Dellatorre e Marcos Guilherme na frente, o certo não seria colocar um meia para levar a bola até o trio de frente?

Com um quarto jogador de frente, a função de carregar a bola até os atacantes ficou para Marcos Guilherme, que todos sabem, não é capaz de desempenhar esta função.

Mas como o time mineiro também é carente e sem entrosamento algum, pois no intervalo de duas semanas foram contratados dez jogadores para disputa da série C, o jogo era morno e cada vez mais chato.

O primeiro tempo terminou sem gols e o segundo tinha tudo pra ter o mesmo fim, pois o Atlético até chegava a levar perigo ao Tupi-MG, mas o gordinho, não o Walter e sim do goleiro mineiro, estava em uma noite iluminada e pegava tudo.

Mas este provável fim teve um novo rumo aos 26 minutos da etapa final quando após cobrança de escanteio, no rebote, os mineiros chegaram ao gol que os levou a vitória com Vinicius Kiss.

Logo após gol da equipe mineira, o estádio teve um "apagão" após uma das torres de iluminação sofrer um desligamento parcial. O jogo poderia seguir tranquilamente mesmo com este problema com uma das torres, afinal a iluminação se prejudicada, não passou de 10% de prejuízo, mesmo com condições o jogo ficou paralisado por 25 minutos.

Torre de iluminação que estava com problema (fonte: @atleticopr)
Com o retorno da partida o Atlético chegou ainda a assustar duas vezes, mas sem sucesso e a partida acabou com vitória mineira. 

Substituições totalmente sem critérios também marcaram a partida pelo lado atleticano, a jovem promessa atleticana substituiu o estreante Walter que mesmo desentrosado não deveria ter saído do time, a substituição mais correta seria a saída do também atacante Dellatorre. Outra substituição que foi realizada, com muito atraso, foi à entrada do Felipe no meio campo.

A partida de volta será na próxima terça-feira na Arena da Baixada em Curitiba, onde o time da casa precisará de um resultado com dois gols de diferença para passar a próxima fase da Copa do Brasil já os mineiros jogam pelo empate.

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