Até que enfim, depois de inúmeros
jogos e muito tempo, o atleticano hoje (03) pôde constatar: existe sim um rival
em Minas Gerais. Na final do campeonato mineiro de 2015, a Caldense provou
dentro de campo ser a segunda força do estado e se candidatou corajosamente a
ocupar a vaga de rival do Atlético, por falta de outros adversários que façam
frente ao alvinegro. Mas os oponentes até podem mudar. O que não difere é a
hegemonia do maior de Minas.
Fonte: Pedro Vilela / Agência I7 / Gazeta Press
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Pela 43a vez,
o Clube Atlético Mineiro levantou a taça de campeão estadual!
Leonardo Silva, que voltou de lesão hoje, deve estar desenvolvendo
algum tipo de contusão nos ombros de tanto levantar troféus. Já foram seis de
2012 pra cá! Virou rotina.
O jogo em todo o primeiro tempo começou e terminou como havia sido
jogado o de domingo passado. Amarrado, com poucas chances de gol, as defesas
prevalecendo, muita catimba e faltas sendo marcadas a todo o momento.
Este jogo contou com a estreia no ano de Giovanni Augusto depois
de meses conturbados, idas à justiça e claramente mal assessorado. O meia pôde
entrar no intervalo e mostrou que poderá ajudar na sequência da Libertadores,
pois será inscrito juntamente com Thiago Ribeiro, que também entrou na metade
do jogo. Carlos César será o terceiro da lista para a próxima fase.
Substituirão Pierre, Lucas Cândido e Emerson, respectivamente.
As emoções ficaram guardadas para a segunda etapa. Após cobrança
de lateral de Marcos Rocha, Lucas Pratto desviou no primeiro pau para Thiago
Ribeiro completar de cabeça com a bola já em cima da linha para o fundo das
redes. A Caldense empatou logo depois de um chute forte proveniente de uma
falta assinalada na intermediária. A bola desviou e Victor ainda conseguiu
espalmar. Mas no rebote, Luiz Eduardo concluiu em gol.
Aí o imponderável, algo recorrente nos jogos do Galo, resolveu
entrar em campo. Mas diferentemente do que acontece nos últimos tempos, dessa
vez não foi o “eu acredito”, não foi o placar de 2 a 0, não foram os gols e
jogadas salvadoras de Guilherme e nem o apagão dos refletores. Desta feita, o
fator inesperado e imprevisível, literalmente entrou em campo: Jô! Aquele mesmo
artilheiro da Libertadores, que chegou à Copa do Mundo e que não fazia um gol
sequer há 13 meses, foi lá e de coxa pôs a bola no fundo do gol para colocar o Galo
mais uma vez na frente do placar. Foi como se desde abril de 2014 o atacante
tivesse sido abduzido e finalmente na cidade natal dos extraterrestres,
depois de todo esse tempo, fosse libertado da nave alienígena para que pudesse
fazer do Galo campeão de novo.
Agora o foco vira-se para o Internacional pelas oitavas da
Libertadores. O primeiro jogo será na quarta (6) no cemitério do Horto. Vai
Galo, aproveita que Saci só tem uma perna e passa o rodo nele, logo no 1o jogo!
No mais, beijo do Jô!
Por @RobertoDabes
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