O Fluminense entrou em campo
depois de uma semana e meia de descanso da derrota para o Palmeiras. O time que
tinha o desfalque da dupla de zaga que vinha sendo titular - Gum, por suspensão
e Antônio Carlos, por lesão - além de Magno Alves pela estupidez cometida
contra o time alviverde, mas tinha a volta de Wagner, que estava suspenso,
Fred, que estava machucado e Marlon, que estava com a seleção Sub20 na Nova
Zelândia. O jogo prometia ser perigoso, uma vez que a Ponte Preta ainda não
havia perdido no campeonato e contava com um Renato Cajá voando baixo.
O primeiro tempo foi da Macaca
que controlou as ações no campo defensivo do Flu. Apesar de uma ou outra chance
criada pelo Tricolor, foi a Ponte que teve mais a bola e soube pressionar a
nossa saída de jogo, dificultando a troca de passes e nos forçando a rifar a
bola. O gol do time de Campinas parecia questão de tempo. O lado esquerdo era a
única brecha do sistema defensivo deles, mas a falta de habilidade de Giovanni
fez com que o potencial fosse pouco explorado se limitando a investidas dos
meias. Ainda houve um pênalti não marcado em Vinícius em que ele levou um chute
no olho e o juiz Leandro Pedro Vuaden mandou seguir. A primeira etapa terminou
com um Fluminense perdido em campo e ao olhar para o banco não se tinha muitas
esperanças... Mas só precisamos de uma.
Na volta do intervalo, Enderson
colocou Marcos Júnior no lugar de Gérson. Substituição mais do que acertada já
que nossa grande promessa parece ter se mascarado e não corre mais o que corria
antes. Ele simplesmente se acomodou. Parabéns ao nosso técnico que além de
tirar a pessoa certa, colocou um jogador que mudou completamente a partida.
Marcos Júnior aprontou uma bela movimentação pelo ataque tricolor e teve duas
grandes chances: a primeira resultou numa defesa parcial de Marcelo Lomba que
Wellington Silva aproveitou o rebote e na segunda, iria fazendo um belo gol,
mas o arqueiro alvinegro defendeu com o pé. Já no final da partida, Vinícius (ou
Viniesta) mandou uma bola na gaveta depois de uma boa trama do ataque do
Fluminense. 2 a 0 e o G4 é logo ali.
Vale apontar a boa partida de
Wellington Silva. A entrada dele no time titular é uma coisa que eu peço desde
que o Enderson inventou de colocar o Renato na lateral. Espero que nosso
comandante tenha percebido a enorme diferença de apoio ao ataque e coloque ou o
Edson ou o Jean para cobrir as boas subidas do nosso lateral-direito. Outro
destaque positivo foi o Henrique. Achei que Felipe Menezes, Renato Cajá e Diego
Oliveira fariam a festa em cima do nosso zagueiro. No entanto, ele foi um
monstro na marcação, tomando bolas de maneira limpa e contribuiu para que
continuássemos a não tomar gol em casa.
Próximo jogo é contra o Goiás no
Serra Dourada. Será complicado, mas bom para ver se o time encaixa uma
sequência mesmo com partidas difíceis. Não podemos ficar oscilando. O time tem
condições de brigar por uma vaga na Libertadores, espero que siga nesse
caminho.
Saudações Tricolores
Thiago Neves esteve presente e gostou do que viu |
P.S. Fernando Bob capitão da
Ponte. Quem o viu sendo substituído na Libertadores depois de entrar no meio do
jogo nunca imaginaria isso. Talvez só nosso Abelão que já dizia que ele era o
melhor segundo volante do Brasil.
Fluminense 2 x 0 Ponte Preta
Fluminense: Diego Cavalieri, W. Silva,
Marlon (Victor Oliveira), Henrique, Giovanni, Edson, Jean, Wagner (Gustavo
Scarpa), Vinícius, Gérson (Marcos Júnior) e Fred.
Ponte Preta:
Marcelo Lomba, Rodinei, Tiago Alves, Renato Chaves, Gilson, Josimar (Juninho),
Fernando Bob, Renato Cajá (Leandro), Diego Oliveira, Felipe Menezes e Borges (Roni).
Renda:R$ 201.580,00.
Público: 7.033 pagantes; 7.954
presentes.
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