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Tudo igual no Atlétiba

Walter, corre para comemorar seu gol no clássico. (fonte: Gazeta do Povo)
Neste domingo (21), a Arena da Baixada foi palco de um dos melhores Atlétibas dos últimos anos. O jogo também ficou marcado por ser o primeiro clássico entre os grandes rivais da capital no novo estádio.

Em jogo onde os erros individuais resultaram em gols, o Coritiba ficou duas vezes a frente do placar, mas o Atlético reagiu rapidamente em ambas ocasiões e o clássico acabou com placar de 2 a 2.


O JOGO

Em posições opostas na classificação, ambas as equipes entraram em campo em busca dos três pontos. O time do Coritiba, embora atualmente situado na rabeira da tabela, surpreendeu no inicio da partida com uma postura ofensiva mesmo jogando em domínios do adversário.

E foi mantendo essa postura que o Coritiba foi o primeiro time a assustar. Após bom cruzamento, Esquerdinha, que estreava pelo time alviverde, testou de frente pro gol, mas acabou parando na boa defesa de Weverton. No jogada de ataque seguinte, aos 19" do primeiro, Marcos Aurélio recebeu a bola em condições de arremate, dominou para finalizar e errou o chute. Melhor para Wellington Paulista, que antecipou a zaga e com um toque de classe abriu o placar para os visitantes.

Atrás no placar, o time rubro-negro mostrou capacidade de reação rapidamente e logo na primeira oportunidade, cinco minutos após sofrer o gol, em uma jogada onde a assistência também saiu de um erro. Hernani fez belo cruzamento para Ytalo livre na área, que não dominou a bola e acabou sobrando para Walter encher o pé, igualando o marcador.

Com o placar igualado novamente o time da casa tinha mais a posse de bola, porém as melhores oportunidades eram dos visitantes, pois o meio campo do Atlético com o lento Felipe mais uma vez não funcionava. Douglas Coutinho e Ytalo também não apareciam muito para o jogo.

No intervalo a expectativa da torcida era que o técnico Milton Mendes promovesse a substituição de Felipe pelo garoto Giovanni para que o time passasse a ter jogadas de criação pelo meio. O técnico Milton Mendes esperou poucos minutos da etapa complementar da partida para promover a entrada de Giovanni como a torcida já esperava e também colocou Edgar Junio na vaga do apagado Ytalo.

Os donos da casa passaram a dominar a partida, criando e possuindo a bola mais que o time visitante. Em ótima jogada pela esquerda, Natanael fez belo cruzamento para Coutinho, que perdeu o gol de frente para o goleiro Bruno, porém a arbitragem já havia marcado de maneira errada o impedimento.

O garoto Giovanni também teve um ótima oportunidade de virar o placar quando recebeu a bola no bico da área e finalizou com perigo por cima da meta alviverde. Porém existe uma velha máxima no futebol que é, "quem não faz, leva". E foi assim que o Coritiba chegou ao seu segundo gol, após um erro de saída de bola de Gustavo, que acabou tocando a bola para o Coxa no meio campo e, em boa triangulação do ataque coxa-branca, Marcos Aurélio deu bela assistência para Ruy marcar aos 31 da segunda etapa o gol que colocava mais uma vez o Coxa em vantagem no placar.

O segundo gol caiu como um balde de água fria na torcida rubro-negra, mas não na equipe de Milton Mendes, que manteve a postura mais uma vez, não deixou-se abater, foi atrás do empate e, como da primeira vez, a alegria verde durou apenas cinco minutos. Aos 36 da etapa final, após cobrança de lateral, Walter recebe dentro da área e tenta jogada, porém o ex-atleticano João Paulo antecipa a jogada do "gordinho da caveira", mas cochila na sequência e Edgar Junio aproveita para estufar as redes e deixar novamente tudo igual na Arena da Baixada.

Após o empate, o entusiasmo de uma possível virada histórica logo no primeiro clássico dessa nova Arena foi imenso por parte dos atleticanos, porém, mesmo com a pressão da torcida que era ensurdecedora, os times terminaram mesmo empatados.

Com o resultado o time do Atlético segue no G4, agora em 3º, enquanto seu rival continua no Z4 em 18º.



CRAQUE DA GALERA

Com ótima atuação, desarmes precisos, bons passes e até mesmo belos dribles, o melhor em campo pelo lado do Atlético foi o volante Otávio. Um dos destaques de Milton Mendes é um verdadeiro cão de guarda do time rubro-negro.

PROMESSA É DIVIDA

Na derrota para o time do Grêmio, logo na saída de campo, Walter prometeu a torcida que faria um "baita jogo". Tá certo que não foi tudo isso, mas novamente o gordinho mais querido do Brasil foi decisivo, anotando um gol e participando da jogada do outro.

SEQUÊNCIA 

O Atlético agora tem, talvez, a sequência mais difícil do campeonato e colocará a prova sua, até aqui, boa campanha. O time da Baixada vai até Campinas no próximo domingo jogar contra a Ponte Preta, depois receberá o São Paulo em casa antes de jogar duas fora de casa, Cruzeiro e Corinthians. Seis pontos nesta sequência pode ser considerada boa pontuação, porém para se manter no G4 precisa fazer mais do que isto, visto que são concorrentes diretos.

A TORCIDA

Novamente a torcida do Atlético-PR mostrou ao Brasil que é uma torcida apaixonada. Após grande campanha nas redes sociais, a torcida rubro-negra conseguiu enfim chegar ao número de 30 mil torcedores em seu estádio. Só não tivemos um número ainda maior no clássico de ontem devido ao alto preço do setor Plus e do grande número de sócios ausentes, mas nada que tirasse o brilho e o show do torcida do furacão.



Parabéns aos amigos da comissão do mosaico, que mais uma vez fizeram um ótimo trabalho.

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