Um tremendo vexame...

Setor defensivo falha em todos os gols e derrota custará muito caro.

Técnico e Interino cobravam do setor defensivo tranquilidade.
Com certeza o recado não foi anotado.

O São Paulo vinha para partida pressionado após o empate contra o Avaí dentro de casa. A equipe comandada por Juan Carlos Osório apostava em um ataque versátil para bater o Palmeiras longe do Morumbi. Michel Bastos ainda era duvida para o jogo após o meia sentir dores na coxa.

O elenco contava com a volta do capitão Rogério Ceni que desfalcou a equipe na ultima partida. O time tinha ainda a oportunidade de reassumir a liderança, pois o Sport Club Recife, atual líder, havia empatado fora de casa contra a Chapecoense.

Já o Palmeiras, também estava pressionado, devido à derrota fora de casa para o Grêmio por 1X0 e se aproximava da zona de rebaixamento novamente. Essa seria a oportunidade de espantar o fantasma e partir para primeira vitória em casa sobre o comando do técnico Marcelo Oliveira.

A PARTIDA:        

                                                    

O jogo começou bem lento, às equipes persistiram em um toque de bola pelo meio e pelas laterais. O bom público que esteve presente no Allianz Parque apoiava todo tempo a equipe alviverde que começou a ter liberdade e arriscou a primeira finalização da partida com um chute de fora da área de Robinho e uma defesa segura de Rogério Ceni.

O clima começou a esquentar e em ótima jogada pela linha de fundo, Alexandre Pato limpou dois defensores e chutou no canto esquerdo de Fernando Prass, que apenas viu à bola bater na trave. O atacante São Paulino lamentou a belíssima chance desperdiçada.

A equipe alviverde não se intimidava, e aos 31 minutos após uma tentativa falha de tirar a bola da defesa, Arouca aproveitou a sobra, tocou para Egídio que viu Leandro Pereira livre arriscar e marcar o primeiro gol da partida. Detalhe para a resvalada que a bola deu no volante Souza, enganando o goleiro Rogério Ceni.

Logo no lance seguinte, quase o Palmeiras marcava novamente. Após uma falha grotesca da defesa São Paulina, o defensor Vitor Ramos com o cabeceio viu a bola explodir no travessão.

O São Paulo ainda teve oportunidades com Michel Bastos, que isolou a bola nas duas boas ocasiões.

Não demorou, e o setor defensivo Tricolor estava perdido e em mais um escanteio, dessa vez Vitor Ramos não perdoou e finalizou para o fundo das redes.  Souza novamente é infeliz no lance após não acompanhar o zagueiro Palmeirense.

Com o final da primeira etapa, a torcida do São Paulo respirava de alivio, pois se permanecesse por mais alguns minutos o terceiro gol viria fácil. Michel Bastos lamentou as chances perdidas: “Tivemos chances, buscamos, fizemos o que o professor pediu. Antes do segundo gol, eles tinham criado uma chance de bola parada. Temos de ter mais atenção na hora da conclusão, porque estamos criando e chegando lá, mas não estamos finalizando como deve ser".

No segundo tempo, às coisas só pioraram... O São Paulo já tinha a primeira baixa da partida, que foi a expulsão do Técnico Juan Carlos Osório e definitivamente o declínio do time no jogo.

O Palmeiras manteve o ritmo e após mais uma falha de posicionamento aos 13 minutos, Rafael Marques sozinho completou para o fundo das redes e confirmando o favoritismo da equipe em campo.

A defesa Tricolor permaneceu instável e notou-se logo de cara toda a falta de preparo quando se via Bruno e Carlinhos, teoricamente laterais, estavam mais avançados que os meias articuladores.

Aos 26 minutos, Cristaldo finalizoua o placar após mais uma falha defensiva do rival. Virou olé, virou goleada, virou humilhação e com certeza virou crise.

Com o fim da partida, o São Paulo agora está distante da liderança que tanto sonhava e ameaçado na próxima rodada de até mesmo ficar fora do G4. Enquanto o Verdão se recupera no Brasileiro e assume posteriormente a décima posição com 12 pontos.

A próxima partida do Tricolor Paulista é um confronto ainda mais difícil, contra o Atlético Paranaense fora de casa nesta quarta (01/07/15) em jogo válido pela décima rodada.

OPINIÃO:

Sinceramente eu queria saber de todo coração o que os dirigentes do São Paulo enxergam em relação ao setor defensivo. Há anos essa vem sendo a maior carência da equipe e nenhuma atitude é tomada.

Osório, que veio como técnico com a filosofia de que “nunca repetiria time” que “sempre estuda o adversário” pecou gravemente. Sabendo que o Palmeiras é o time que mais fez gol de cabeça no campeonato, me aplica uma equipe ofensiva dessa, com laterais que não marcam e volantes que não pulam em bolas áreas.

O técnico e sua famosa mania de anotações. 

Também gostaria de entender qual o problema da comissão técnica com jogadores como Centurion, que sempre se sai bem quando entra, e não movem um dedo para tirar jogadores que atrapalham o elenco como o senhor Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e Luís Fabiano. Virou time de cadeira cativa? Futebol e suas injustiças...

Para finalizar, em vez de repor e complementar o elenco, a diretoria anda despachando mais jogadores que terreiro de candomblé despachando espirito.  Cada semana que se passa, o elenco perde um jogador importante e vai ficando menor.

E não se ganha um campeonato se não tiver um bom e recheado elenco. É aguardar e ver se essa HUMILHANTE derrota para uma equipe tecnicamente FRACA (com todo respeito) serve de lição, ou se vamos passar mais um ano medíocre, com diretores e jogadores medíocres.

FICHA TÉCNICA:

Local: Allianz Arena, São Paulo.

Publico: 29.233 torcedores.

Renda: R$ 1.989.100,00

Cartões Amarelos: Bruno, Hudson, Rafael Tolói (São Paulo); Lucas (Palmeiras);

Palmeiras:

Fernando Prass, Lucas, Vitor Ramos, Vitor Hugo, Egídio, Gabriel, Arouca, Robinho (Cleiton Xavier), Rafael Marques, Dudu (Gabriel Jesus), Leandro Pereira (Cristaldo).  Técnico; Marcelo Oliveira

SÃO PAULO:

Rogério Ceni, Bruno, Toloi, Doria e Carlinhos, Hudson (Centurion), Souza, Michel Bastos, Ganso, Alexandre Pato (Thiago Mendes) Luís Fabiano.  Técnico; Juan Carlos Osório.