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Galo joga como se a casa fosse sua, mas se rende à retranca do Corinthians

O Galo foi a campo pelo Campeonato Brasileiro na noite desse sábado contra o Corinthians no estádio adversário. O time jogou muito bem, tomou gol em falha própria, mas se rendeu à covarde retranca de sempre do time da casa.
Foto: Jornal Superesportes MG
O Atlético chegou mandando, mostrou nos dois tempos superioridade em campo, foi bola na trave em noite inspirada do goleiro Walter, que literalmente fechou o gol. Incontáveis os lances em que o goleiro tirou a bola praticamente dentro das redes. Destaque para o time como um todo, que não se entregou e batalhou até os minutos finais. Time integrado, focado e com objetividade, o fato da bola não ter entrado foi ironia do destino em um jogo sem domínio nenhum dos donos da casa. Giovanni Augusto, que jogou uma bela partida, meteu bola na trave no segundo tempo, a bola que poderia ter trazido o empate, mas aparentemente, não era dia de Galo.

No primeiro tempo de jogo o Corinthians abriu o placar em falha do Atlético na saída de bola e aproveitou a chance. Após ter feito o gol o time ,que já estava retrancado, fechou de vez. Se Tite pudesse tirar do meio de campo pra frente e encher o campo de zagueiro ele faria. Aquela velha retranquinha básica que o time de São Paulo adora e que foi efetiva contra o Galo nos dois jogos perdidos fora de casa. Contra o CAP lá, a retranca foi a mesma, ou seja, para ter chance de vencer o time é necessário colocar mãe, avô, pato e papagaio no seu meio de campo, porque jogar de igual com saída de bola é coragem pra poucos. Se não fosse a falha ridícula e os milagres do goleiro, era jogo nosso. Pra se ter uma ideia, no segundo tempo o goleiro Victor foi acionado uma única vez e precisou fazer uma difícil defesa, fora isso dava pra levar um banquinho e jogar um truco na área.

Destaque negativo para o Carlos. É inadmissível um jogador entrar em campo pra bater ponto. Dormiu os dois tempos e sinceramente não serviu pra nada. Galo tem banco e ninguém tem cadeira cativa. Não jogou bola, fora. Porém Levir cabeça dura insiste em manter um poste em campo. Tá certo que ele ajuda na marcação, o que alguém na posição dele não tem costume de fazer, mas se for só por marcação coloca o Donizete que é perito nisso e adianta outro meia se for o caso. Bom, Carlos merece um belo banco. Levir insistiu em Datolo do mesmo jeito e foi preciso uma lesão para tirar o jogador dos titulares. Quanto ao resto do time, parabéns, resultado injusto, porém real. Querendo ou não, a retranca covarde tem dado certo contra a gente e, por esse motivo, talvez seja uma jogada inteligente. Nesse quesito, ponto pro Tite. 

De qualquer modo, obrigada ao time. Ainda prefiro acreditar que a melhor defesa é o ataque e não gostaria de encher o meu estádio pra ver meu time se acovardar, porém, independente da postura em campo, saíram com os três pontos e no futebol, no fim das contas, é isso que vale. Voltamos a campo contra o Figueirense em casa, depois da difícil sequência de Sport dentro e Macaca e Corinthians fora, sequência essa da qual tiramos um ótimo aproveitamento. 

BORA GALÃO! Ver um jogo como esse não deixa o torcedor chateado com a derrota, muito pelo contrário, enxerga um time de verdade com guerreiros prontos, raça e muita vontade de jogar bola.

"E me parte o coração 
quando te vejo perder
mas levanto a cabeça
e contra o vento 
eu vou torcer"

Saudações Alvinegras.

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