12 de agosto
de 2015: o Botafogo comemora hoje seus 111 anos de vida. Uma instituição
centenária, que usa e abusa da emoção em sua bela e gigante história. São
ídolos incontáveis, tais como Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho, Gérson e
tantos outros. Vou parar por aqui para não humilhar os outros clubes que contam
nos dedos os ídolos que possuem. #indiretasdobem¹
Eu poderia
falar também que foi o Botafogo, o clube responsável pela maior goleada da
história do futebol brasileiro: um acachapante 24 a 0 sobre um extinto time
chamado Mangueira.
Poderia dizer
também que é o Glorioso o clube que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira.
Inclusive, se por um acaso, o Brasil é penta, muito se deve ao Botafogo de
Futebol e Regatas, que possui participação efetiva nessas conquistas.
O escudo, para
quem não sabe, foi eleito o mais bonito do mundo. E nem precisa de letra para
ser reconhecido: basta uma humilde, mas imponente estrela solitária. E o que
falar do hino? Ele toca e o olho já lacrimeja. Mascote? Serve tal de Biriba,
simpático cão preto e branco, amuleto da sorte? Até isso o clube possui.
Bom, é verdade
que o momento não é lá muito bom. Mas com garra, humildade e união, o time
estará de volta ao lugar que jamais deveria ter saído: a elite do futebol
brasileiro. Sem tapetões, STJD e coisas do tipo. A volta vai ser no campo,
jogando bola. #indiretasdobem²
"Momentos ruins eu já vivi, mas nunca parei
de cantar, e esse fogo no meu peito, que nunca vai se apagar..." Canto
da torcida.
É verdade
também que nesses últimos anos, a falta de títulos relevantes tem incomodado
bastante os botafoguenses. Dizem as más línguas que, por isso, o clube é
pequeno. Bem, acho que, com uma história tão magnífica como a que foi
apresentada no início desse texto, não dá para dizer que o Botafogo é pequeno,
né?
Não, ele não é
pequeno. Ele é gigante. Um gigante inflamado por 4 milhões de torcedores
apaixonados, todos escolhidos a dedo. Sofrimento, esperança, pessimismo, sim,
todas essas características acompanham os alvinegros, por anos, anos e anos. Há
coisas que só acontecem com o Botafogo, para fazer jus à emoção que é torcer
por esse time. Aliás, é um orgulho enorme torcer por esse time, ilustre, que
desafia a lógica, dribla a facilidade e flerta com o impossível (ou quase impossível).
Os momentos inesquecíveis são muitos: a Conmebol, em 1993, o título brasileiro
de 1995, em pleno Pacaembu, os mais de 100 mil torcedores no Maracanã, em 1999
(última vez que o estádio recebeu um público desses), a chegada de Seedorf, à
volta a Libertadores... É um prazer acompanhar esse clube tão místico, cheio de
histórias para contar. Falo em alto e bom som que sou botafoguense, apaixonado,
extremamente feliz.
"O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora,
é claro-escuro, por dentro, é resplendor; o Botafogo é supersticioso, eu também
sou. O Botafogo é bem mais que um clube - é uma predestinação celestial. Seu
símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma
estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da
luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus." Armando
Nogueira, jornalista.
“Assim é o botafoguense. Eles não sofrem, se purifica.
Os invejosos desafiam, dizem que os alvinegros são poucos. Equívoco; são
relíquias. E preciosidade não se encontra às pencas no boteco da esquina.” Autor desconhecido.
#111AnosGloriosos
Acompanhem-me no Twitter: @biel_dluca.
Saudações alvinegras!
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