Faça Parte

Bahia x Sport e o show de horrores dirigido por Eduardo Baptista

Na noite dessa quarta-feira (20), o Sport foi até a Arena Fonte Nova enfrentar o Bahia no que seria uma reedição da semifinal da Copa do Nordeste.

O jogo era festivo, era o de número 571 de Magrão com o manto rubro-negro e que marcava o ídolo maior da torcida leonina como jogador que mais atuou com a camisa do Sport, ultrapassando Bria. É, devia ser de festa... Devia.

Maxi Biancucchi driblando Magrão para fazer o único gol da partida
(Foto: Superesportes PE)

O torneio não era mais a Copa do Nordeste, e sim, a Copa Sul-Americana, mas as incontáveis semelhanças com o jogo de meses atrás foi o que deu o tom da partida.
Como da primeira vez, Eduardo Baptista deu show... de teimosia e de cegueira tática, se é que podemos chamar assim. Contrariando as expectativas, ele iniciou a partida com Ronaldo, que não jogava a meses, no lugar de Rithely e com Régis no banco. Eu vou ser legal com ele e fingir que a ausência de Rithely não foi sentida, mas agora me diz: O que leva alguém a deixar um meia da qualidade de Régis no banco para iniciar a partida com três meias sem características de armação? E tudo fica ainda mais sem sentido quando você percebe que o meia destinado a jogar pelo centro é Elber, que não vem jogando absolutamente nada desde sua volta aos gramados e não está acertando nem passes de meio metro.

Quando o jogo começou, vimos o que já era esperado por qualquer pessoa que entenda minimamente de futebol: Um show de horrores. A pressão dos baianos era incessante e depois de algumas chances perdidas: A cereja do bolo dos horrores. Em um lance tão ridículo que eu preferia não ter olhos para não ter visto, Samuel Xavier (sim!) deu uma assistência para Maxi Biancucchi que driblou Magrão e fez 1x0.

O intervalo veio e o clamor da torcida por Régis não foi atendido. Ele preferiu colocar André no lugar de Elber. Até porque, todo mundo sabe que time nenhum precisa de armação, só de dois centroavantes. Armador para que? A falta de criatividade no meio ficou a mostra nas estatísticas da partida e nos 0 chutes ao gol da equipe rubro-negra. E no final do jogo, para coroar a sua bela atuação, Samuel Xavier que já tinha dado uma assistência (contra) foi expulso.

Queria, por meio desta, desejar meus parabéns para o técnico Eduardo Baptista pela teimosia e implicância com Régis e parabéns para os jogadores que "atuaram" nisso onde o setor ofensivo me fez lembrar Samuel, Mike e Joelinton e o defensivo me passou a mesma confiança que eu depositava em Pereira e Diego Ivo.

O resultado disso? Uma atuação ridícula, patética, horrorosa ou qualquer outro adjetivo que rebaixe essa atuação ao último nível de mediocridade e que levou o Sport a ser atropelado pelo fraco time do Bahia que foi extremamente incompetente nas finalizações e só conseguiu balançar as redes uma única vez nas inúmeras chances que teve. 1x0 foi pouquíssimo!

Saudações rubro-negras e pelo Sport tudo!


Lucas Lemos | @pqfasisolucas

Siga: @noticiasscr
          @linhadefuundo

Postar um comentário

1 Comentários

  1. Expressou a verdade, como rubro-negro não consigo entender porque nosso time tem oscilado tanto, será que era fogo-de-palha ??????!!!!

    ResponderExcluir