Faaala, Turma da Fuzarca!
Estar em casa Ă© especial. Foram dois anos com a distĂ¢ncia pela covid, a insegurança de sair de casa para um local lotado, a incerteza do amanhĂ£...
Foram dois anos sem gritar em plenos pulmões "Vaaaaasco!".
Foram dois anos sem abraçar um desconhecido.
Foram dois anos sem concordar com um xingamento e rir do outro falando trezentos palavrões por frase.
Foram dois anos sem o banho de cerveja.
Foram dois anos sem a barreira.
Foram dois anos sem sentir a emoĂ§Ă£o ao passar pelo portĂ£o 5 ou 9.
Foram dois anos sem ver a fachada mais bonita do mundo.
Foram dois anos de um vazio.
Foram dois anos sem SĂ£o JanuĂ¡rio.
Foram dois anos sem comemorar o gol com um beijo. Casal VascaĂno tem dessas...
Foram dois anos sem ver o "fĂ©", sem encontrar com amigos do nada, sem ver as tias do palavrĂ£o, sem ver os loucos da saĂda 3, sem ouvir os cĂ¢nticos da FJV, sem ver a beleza das bandeiras da Rasta, da UniĂ£o VascaĂna, sem ver o pessoal da TOV, sem gritar "Uh, pula ae, deixa o CaldeirĂ£o Ferver (oi)"
Ontem (9) - antes de entrarmos na parte emocionante, vamos a histĂ³ria engraçada da vez - fui chamado de Casimiro (o Caze) por dois VascaĂnos para lĂ¡ de bagdĂ¡ (puros nĂ£o estavam). NĂ£o fugi da zuera, e disse que eu era o primo pobre. Rimos muito durante a enorme fila para entrar no PortĂ£o 5.
Quando passamos pela catraca, uma enorme emoĂ§Ă£o tomou conta, fazendo-me voltar ao ano de 2008, quando pisei pela primeira vez em SĂ£o JanuĂ¡rio. De cara, vendo a festa da torcida e os fogos (entramos quase no começo do jogo). Era o Vasco! Sempre vai ser!
Ganhamos na bacia das almas. Com gol chorado de Pec, diante do CSA. O Vasco de ZĂ© Ricardo Ă© um enorme desprazer da prĂ¡tica do futebol. É desesperador.
Notinha final:
AlĂ´, Motorista que cobrou R$150 de SĂ£o JanuĂ¡rio para o MĂ©ier, aquele abraço. Mais a frente o aplicativo deu R$25.
O Vasco resiste... Aos trancos e barrancos!
Grato,
Matheus Freitas
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