(Foto: EFE) |
Em
Dezembro de 2013, o Handebol Brasileiro viveu o momento mais marcante da sua
história. Depois de um amargo quinto lugar em 2011 jogando em casa, a Seleção
comandada por Morten Soubak se viu pronta para deixar sua marca na história do
esporte Brasileiro na base da superação e do talento. O título foi conquistado
dentro de um caldeirão vermelho acanhado por 20 mil vozes Sérvias. O apito final
foi um alivio à geração que, para muitos, foi e ainda é a melhor da história,
conquistando o mundial de forma invicta, ganhando os noves jogos que disputou. Quebrando
a hegemonia Europeia, sendo a primeira seleção da América e a segunda nação
não-europeia a conquistar o título na história do torneio. O grito de “É Campeão”
foi um basta no caldeirão vermelho que mudou as suas cores para o verde e
amarelo. As lágrimas misturadas com o suor foram o desabafo das meninas que se
apoiaram na canção “Celebrar”, da banda Jammil, para conseguir o tão sonhado
mundial.
O
otimismo tomou conta dos amantes do Handebol. A esperança de ver o esporte ser
valorizado nacionalmente nunca foi tão grande. Quase dois anos se passaram e
nada mudou, o que era otimismo se tornou pessimismo. O que era esperança se
tornou incerteza. O Brasil ainda está no topo do Handebol Feminino mundial, a
Olimpíada do Rio é o sonho de cada jogadora que estão espalhadas pelo velho
continente, buscando o alto nível, o sonho da medalha Olímpica jogando em solo
Brasileiro nunca esteve tão vivo. Mas, e quando essa geração chegar ao fim? Até
lá teremos um campeonato nacional com apenas 6 equipes? Com uma estrutura que
beira o amadorismo? Esperando outra forte geração no berço da sorte? O futuro
do Handebol Brasileiro é abraçado pela incerteza.
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